terça-feira, 30 de dezembro de 2008

No penúltimo dia do ano, uma nova descoberta...

Acabo de saber de mim mesma: não sou tão liberal quanto acreditava ser. E isso me dá um certo conforto, porque achei que tinha me tornado um ET diante do que eu já fui. Não, eu não gosto dos caras que tratam as mulheres como "só mais uma". Tá, estive com muitos caras nos últimos tempos, mas não falei COM ELES como se fossem "só mais um". Me envolvi - não tão profundamente - com cada um deles. Acredito que tratei um, especificamente, deste modo, e me arrependo disso. Estava num período complicado, de raiva, no qual não me encontro mais. E acho que isso deu a ele o direito de acreditar que eu sou só mais uma. E eu não me importo em pensar que existem outras; só me importo em ser tratada como mais uma. Isso eu não admito; e descobri que não admitia agora mesmo.
Conversando com ele, descobri...e, surpresa comigo mesma, falei:
"É, acho que não sou tão liberal quanto imaginava..."
E o tal amor livre seria beijar por beijar, ou ter carinho por todas as pessoas com quem você se envolve? O amor livre é só o toque, ou é algo mais que isso, sabendo que a pessoa não é sua, nem você é dela?
Não sou boneca de ninguém. Mas também não pertenço a ninguém. Conceitos difíceis, acredito.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Livre.

Não, não é o telefone fixo da embratel.
Hoje estava eu sozinha no trabalho (como ainda estou), quando tive uma idéia: ligar para o meu ex.
"Como assim? Tá louca? Despirocou?" Você deve estar pensando, querido fantasminha. Mas peguei o telefone e liguei. No início, um breve frio na barriga. Depois, o susto: eu não sentia mais nada. N-A-D-A. O desbloqueio me fez sentir tão bem que desejei feliz natal de sorriso aberto, coração aberto. Desejei feliz natal, falei tranqüilamente (olha o trema), enquanto ele parecia distante (claro, eu pedi para ele nunca mais me ligar e as pourras).
E assim mesmo, me libertei de minha trava.
Quero começar o ano de 2009 de modo diferente: enfrentando meus medos, superando meus defeitos. Me assumindo EU. Meu maior erro esse ano, bem, no início do ano, foi esconder de mim as coisas que estavam em minha vista, que estavam bem diante de meus olhos: que o meu namoro ia ser um desastre, que eu estava horrível, que eu deveria tomar um tino em minha vida, que eu estava doente, não tinha amor próprio. Eu nem acredito em como estou terminando o ano....livre. De muitos dos meus medos, do rancor que tomava minha cabeça há alguns meses atrás, da raiva que eu sentia, das agonias, do desespero...Estou livre! E eu sei que 2009 será um ano de desafios, porque será o ano de minha formatura, de decidir que rumo eu tomarei em minha vida. Mas agora eu sei que sou forte o suficiente para passar por todos eles. Todos!
E o ano já começa realizando um sonho: viajando de avião, conhecendo o Museu da Língua Portuguesa....o show de Radiohead...
Sem o desespero de 2008! Sem os quilos a mais de 2008!
Sem o homem que mais me fez mal em toda a minha vida!
E feliz!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Novidades Super Duper Novas.

Gente, muita coisa, poucos dias. A contagem regressiva para São Paulo começou. A maratona no trabalho antes de sair de férias também. E uma pausa:
EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
Simsim, antes disso, tem muito, muito, muito trabalho. Até porque o show do Radio...
EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
...head é em março e a viagem ainda é no inicinho de janeiro. Antes disso, dois freelas garantirão que eu não tenha que me prostituir para comer sem Sampa. E maaaainxxx, o meu querido décimo foi minúsculo, porque a pourra do inss comeu fuderosamente duzentos e vinte e sete reais do meu contado salário. Era o meu salário de estagiária há um ano atrás, imagine (olha, já faz um ano! Um ano que eu era uma estagiária sem estilo, com o cabelo ridículo. Quase o filme "O diabo veste Prada"). Doeu. Saber que todo o meu pag de dezembro vai para os cartões de crédito e para o banco. Mais uma pausa.

EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!


Nem acredito que vou ver Thom Yorke de perto e cantar que sou esquisita ao vivo. AO VIVO! Caralho, será que ele vai cantar alguma música do The Bends? Acho que não, né. Preciso ouvir o cd novo e reouvir o de 2004 (alguma coisa com x e y). Foda, foda, foda, foda!

Ah, o PM eu mandei pra putaqueopariu. Liguei pro bofe e disse que não dava, que a gente é muito diferente. Argh. Mais tarde, o bofe me liga e me diz "Eu sei que a gente não combina, mas dá pra gravar pra mim o cd de Cascadura?".
Pausa.

Mas era pausa mesmo, não para comemorar. aiai.
É por isso que eu não confio nesses machos. Viu aê?
Tem nada não. Tem outro (e esse é maravilhoso) vindo por aí.
Mais uma pausa:


EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quem tem um não tem nenhum, quem tem quatro...

Fim de semana bem legal, daqueles feitos pra relaxar. Passei o sábado em casa, exceto pelo curso de computação gráfica de manhã. O domingo também pretendia passar em casa, não estava afim de encontrar com outros seres humanos. Uma ligação sobre um fim de semana em Guarajuba me deixou tentada, especialmente porque se tratava de uma amiga que, além de estar de viagem marcada para a Austrália, acabou de terminar um loooongo relacionamento; e o bofe já está com outra. Corações partidos sempre saem do Brasil.
Mas problemas femininos + preguiça me impediram de ir. Segui o dia em casa, tinha marcado uma noite ao som de Cascadura com o frete número 3. Toda arrumada, liguei para o frete uma, duas, três, quatro, cinco vezes...nada. Cena bem familiar. Mas não estamos no primeiro semestre de 2008. Liguei para o frete número 1 (por isso que ele é o número um), que tinha me ligado na noite anterior e eu, "acidentalmente", não havia atendido. Marcamos de nos ver. O outro ligou: tarde demais. "Você não vem não?" Ele perguntou. "Não", eu respondi.
E acabei num delicioso aniversário de criança, divertidíssimo, com um cara super legal (com uma barriga fantástica), comendo bolo e bebendo refrigerante. E, no caminho de casa, ainda encontrei um substituto para o antigo quarto, de quem eu estava de saco cheio antes mesmo de encontrar.
E olha que eu nem procurei ninguém.

Acredito que nenhuma mulher, JAMAIS, deve se rebaixar a um engraçadinho que, como Thiago e tantos outros, esperam que nós obedeçamos suas vontades e aceitemos suas enrolações. Nós não estamos a mercê deles. Eles é que dependem de nós, para se sentirem másculos, para dizerem que podem pegar todas, que podem fazer o que quiserem conosco. Ah, eu cansei. Cansei de ser boazinha com esses tipos que se dizem românticos, carentes ou que fazem de você "o mundo" deles, o chão, sei lá que caralho. O outro lá, da minha amiga, dizia que ela era tudo pra ele. Vê-se na nova dele. Do lado de cá, o ex chorava enquanto dizia que sem mim, ele morria. Terminou dizendo que era melhor a gente parar de ficar terminando e voltando, porque ele podia nem chorar mais da última vez que terminássemos. E está vivinho.
Pois sou impiedosa sim. E enjoei de todos eles.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ehr, fato. Subcelebridade.


Rodrigo Veronese se casa em São Paulo
"Os atores Rodrigo Veronese e Arieta Corrêa se casaram neste domingo em um spa em São Paulo." (Terra)


E eu me pergunto: Quem?

Peor: casar num spa? Será que, além de casar, eles ganharam uma continha for free?

(momento super TDUD?.)

DESISTIR DO ACENTO AGUDO, JAMAIS.

Feiura. É assim que querem que a gente escreva, a partir de 2009 e com a maldita obrigatoriedade em 2010. Ai, gente, eu me recuso. Tiram o acento agudo de trocentas palavras, tiram a poesia do português. E para completar, vêem, lêem, e outras queridas que se utilizam do chapeuzinho (=D) agora terão de cometer assassinato. Acredito que queiram simplificar para os que não LÊEM porra nenhuma, para que não precisem pensar onde fica o circunflexo. Caralho, daqui há alguns anos, simplesmente vão querer engolir todos os acentos da língua portuguesa! Me recuso a ficar sem o trema, sem o tracinho que traz mais entonação à palavra. Super me recuso a acreditar que a saída é facilitar a escrita tirando a beleza da língua. Vôo agora será voo; nada mais que dois "ós" juntos, sem nenhum destaquezinho para aquele que enfatizamos. Triste.
Eu estou revoltada. Desde a minha infância fui uma viciada em gramática; o português, o inglês, a geografia e a história eram as matérias que me faziam me perder dos horários. Exceto, é claro, quando eu conversava feito uma vaca torta. Maaaansssss, na minha época de colégio e de aulas de gramática, as coisas eram mais divertidas. Tá, já haviam tirado o acento circunflexo do pôr, haviam retirado acentos de vários lugares, porque os acentos, até alguns anos, estavam onde estava a entonação. Ler, por exemplo, tinha acento. Mas vá lá, sem o chapéu não ficou tão ruim assim. Mas FEIURA? Porra, sinto como a música de Calcinha Preta (grande referência, grande referência) - Tá faltando alguma coisa em mim, porque uma parte está aquiii, a outra ficou com vocÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ.

Se tirarem o acento do você, é o fim.

E eu continuarei escrevendo feiúra, neste cacete. Se Saramago pode não usar vírgulas e ter parágrafos imensos, eu posso manter meus acentos. Porra.

Um pêésse: ontem, zapeando a tevê num feriado podre, comia minha querida farofa de manteiga enquanto parava num programa ridículo da m-ti-vi. Um negócio para arranjar alguém para não-sei-quem. Daí, tinha um quadro que era conversa no msn. A garota escolheu um bofe para conversar via msn. Filhinho de papai, como provavelmente todos eram por ali. A conversa:

- Oi!
- Oooooooi!
- Então, o que você gosta de fazer?
- Eu gosto de sai , de me divertir
- Eu gosto de natação.
- Sério? Eu também adoro natação!
- Hummm, então você é musculoso?!?!
- Eu so, rsrsrsrsrsrsrsrs..

Como assim? ALGUÉM ESQUECEU A PORRA DO INFINITIVO? SAI??? Sai de onde? Sai pra quê? Eu gosto de sai-a? E Eu so? Ele tava tentando falar inglês? Tipo, Eu?so so. (eu? Mais ou menos). Como dizia minha querida Dercy:


HÁTOMANOCU, PORRA!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

É tudo verdade.

Assisti anteontem o tal profissão repórter, que contava todo o processo que está acontecendo com a população de Santa Catarina. Não acreditei no que vi. Em compensação, pude notar que, aqui, quando a coisa aperta, a solidariedade sai por todos os poros. E isso é muito bom.
Eventualmente penso em quanto estou de passagem. De passagem por tudo, por todos os lugares. pelo meu trabalho, que realmente aprendi a amar, pela casa dos meus pais, pelo meu próprio corpo, que pertence - de fato - não a mim, mas ao tempo. Chegamos ao mês de dezembro e eu finalmente aprendi a dar mais valor a coisas que não o relacionamento, por mais que fale sempre sobre isso aqui. Eu sei que há algo tão mais importante e mais sério que tudo isso, é para esse "algo" que devo prestar contas, para ele que devo trabalhar.

Não se trata de um deus, não falo disso. Falo de retribuir tudo o que tenho, tudo o que ganhei - interna e externamente. Devo isso ao mundo que me criou, que eu não seja mais uma pateta cujos maiores problemas são as brigas com o namorado. Ainda bem que saí desse estágio. Me sinto imensamente feliz por isso, imensamente. Porque agora nada me prende a lugar algum. Tenho uns amores nessa cidade, mas meu amor maior é, sem dúvida, viver. E fazer o que puder para transformar essa coisa que pulsa em mim em um coração de verdade, que ama, acima de tudo, fazer algo de bom para quem precisa.
O resto é balela.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Quando a convergência não é a telefônica.

Ah, meodeos. Todos eles decidiram aparecer deveiz. Isso, de vez, ao mesmo tempo. O número 1 ligou ontem, por uma obra esquisitérrima do destino; o número dois eu decidi ressucitar, que é pra não entediar o trabalho, com o número três (ah, céus, quem é mesmo? ah, lembrei.) eu ía sair hoje, mas daí o número quatro pentelhou (ô, coitado) um pouco e, pra falar a verdade, eu tô afim de ficar em casa, então vou ver rapidinho o quatro e, em fim, fazer meus mimos de feltro. Uhul.

Ai, tô cansada de administrar tanto homem. Mas é divertido. O negócio é que nenhum sabe de nenhum, o que é emocionante, porque todos eles (menos o dois) acham que são únicos. Isso é engraçadérrimo. Ihihihi.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CARALHO DE CU É ROLA.


Desculpem os termos. Na verdade, desculpe porra nenhuma, só eu leio isto aqui. Eu me avisei, nesse cacete. Ontem, muito abobalhada que sou, fui ser boazinha com o frete nº3 - nem sei se é mais o número três, ando limando muita gente - e liguei pra ele, ele quis vir aqui no trabalho me ver. Tá, tudo bem, ele veio. E eu, já começando uma coisa abobalhada do meu ser, saí. Fomos andando e tal, paramos pra conversar. Depois de uns dez minutos conversando, coisa feliz, ele me disse algo como "blablabla porque eu tô solteiro mas minha ex namorada não sabe ainda".

O QUÊ?


Cacete, eu me senti na pele dela. A garota ficava mandando mensagem pra ele, chamando ele pra sair, mas ele não terminava porque não tinha coragem. HOMEM FROUXO! Como todos dessa porra de cidade. Como todos de qualquer lugar, aliás. Eu vi meu ex-namorado falando. "Ah, porque eu não gosto mais dela, mas não tenho coragem de terminar. Acho que vou deixar ela perceber que quero fazer isso."

Hátomarnocu! O que acontece com esses homens que, pra comer, eles têm coragem de fazer qualquer coisa, mas, pra terminar, preferem que "a mulher faça"??????

Pois é.

Eu, que não tenho nada a ver com isso e não quero nada com o bofe além do que eu consigo muito facilmente, fiquei lá. Mas acho que agi errado. Ele terminou com a mulher lá, veio e eu fiquei. Deveria me manter firme diante de atitudes como essa, que comprovam como eles enxergam a gente. Como bucetas enormes, com pernas e braços. E peitos. Buceta com peitos, é isso.

Depois de um café com dois amigos (na verdade um sanduíche da subway), eu e meu melhor amigo de todos os tempos paramos e ficamos relembrando o nosso último reveillon. Quase duas donas de casa, com seus respectivos, que não poderiam ser irritados, por isso fazíamos tudo para agradar. Eu estava horrorosa, mas apaixonadérrima. E depois, relembramos todas as merdas que fizemos por homens. Por aqueles homens cretinos. Como nos humilhamos pelo que acreditávamos ser amor.

Não há maneira de retroceder e consertar tudo aquilo, aplicando um murro que faria quebrar os dentes daquela entidade machista e absurda. Mas há maneira de evitar que coisas como essa aconteçam novamente.

Fugir de assombrações como essa de ontem, por exemplo.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sobre nascer e renascer e renascer e renascer...

Passei um fim de semana ótimo. Um sábado ótimo, na verdade. Me surpreendi, de uma maneira boa, com a pessoa que conheci. De outro modo, me assustei comigo - gostei daquilo tudo, mas é exatamente o que eu não devo ter, a pessoa que não devo ser. Não devo ser a mulher que espera ligações de caras, que espera encontrar com o bofe e fica delirando. Não quero e não vou. Assumi uma postura independente e carregarei sempre a bandeira de que nós, mulheres, não PRECISAMOS de um relacionamento para sermos/estarmos felizes. Não posso admitir que nosso destino seja crescer para procriar, independente de nossa vontade. E eu não quero procriar. Não quero ser "dona-de-casa". Quero ser, única e exclusivamente, dona de minha vida.
Que eu assuma o controle do que vier a sentir. E que saiba exatamente a hora de largar o barco. O mais importante não é encontrar o amor, porque o meu amor sempre esteve comigo: eu. Minha família, meus amigos. O resto é adendo, é dispensável.
O resto não é, nem nunca vai ser, amor.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sobre o 25 de novembro.....

Como pude deixar passar?????? O Dia Internacional Contra a Violência de Gênero!!!!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

PRA COMEÇAR NOVAS COISAS

Dois fixos, eu acho. Assim fica mais legal. Acrescente Penélope Cruz e superaríamos Vicky Cristina Barcelona. Oba, Penélope Cruz. Me acostumei com a idéia de relacionamentos abertos, livres, na verdade, com a idéia de construir o oposto do que eu chamava de relacionamento. É aquela máxima que sempre me neguei a aceitar: ninguém pertence a ninguém. As coisas ficam muito mais fáceis quando você não possui o outro, você, simplesmente, convive com aquela pessoa tranquilamente, sem se preocupar com o que ela fez ou deixou de fazer. Temos, todos, total liberdade para amar quem quisermos. E, na verdade, quanto mais amarmos, melhor. Essa coisa de pessoa ideal, A pessoa ideal, só nos deixa frustrados. Amar livremente, de fato, liberta (redundante, mas verdadeiro).

Só que a vida não é só feita de beijos e machos. Hoje acaba meu semestre, meu sexto semestre na faculdade de jornalismo. Entro para o penúltimo semestre de faculdade, bem mais otimista, feliz e disposta a trabalhar que nos outros semestres. Agora vou fazer o meu projeto, o MEU. E ler pra caceteeee....afinal, é sobre o que eu gosto! Música!!!!

Agora é só férias! Livros, tintas, linhas, agulhas e feltro, cola, telas e tecidos...ah, e São Paulo. E o Rio.

E café + amigos + muitas noites perdidas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Saudades do Palácio....


Ahhh, que saudade eu terei dessa vista maravilhosaaaa!


Essa aí é Iroca, amiguetee, na janela DO NOSSO TRABALHO!!!!! Pense que vista espetaculaR? Pois é...estamos nos mudando hoje. A gente sai do Palácio Rio Branco, lindo, estonteante, exuberante, mas já velhinho e precisando de reforma, pra ir pra uma casa lá (rs). Claaaaro que eu vou sentir falta de todos os "pôres-do-sol" (ahuahuahaua) que eu perdi, ou porque estava muito concentrada no trabalho, ou porque estava chateada com alguma coisa. A gente só se dá conta da exuberância do lugar depois que temos de deixá-lo. Hoje cheguei no trabalho e parei, para olhar o mar, para ver os barquinhos passando, os pescadores...todas as vezes em que parei para observar a vida além do trabalho, olhar a janela e notar as luzes dos barcões chiques e o contraste com as canoazinhas, sentia uma imensa liberdade, vontade de estar naquela canoa, indo para algum lugar ou para lugar nenhum. No meio do mar, na beira do mar...

Eu queria era essa liberdade da maresia, das viagens de barco, da vida que anda por fora de nossa correria...terei para sempre a imagem do mar, gigante, e dos barquinhos tão pequenos a desbravá-lo. A imagem da chuva que parecia tão perto dessa janela...do sol que descia, lá longe, enquanto a noite chegava...

...saudades do Palácio...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Chuchu não é laranja, é só não misturar...

Não sei, acho que vou dar uma de Carrie Broadshaw minus dramalhões amorosos e analisar os casinhos e seus desdobramentos. Acho que posso.

Sábado estava eu, lindamente rosa de bolinhas brancas, num vestido curtésimo. Fui ao cinema com meus amigos, assistir Vicky Cristina Barcelona. Filme ótimo. Saímos de lá e eu ainda precisava de um plus a mais; um café, talvez. Fomos eu e um dos amigos para um Café na Barra, conversar, comer sequilhos e tomar capuccino. Coisa linda de Deus. Depois, sentimos que precisávamos de um plus a mais maior e seguimos para a diversão voyer. Fomos rir e observar a vida alheia no Alah's Garden.

Voltas aqui e acolá, um homem lindo num carro de não sei qual marca estaciona próximo ao nosso carro. "Oi, o que é que um homem lindo como você faz aqui?"
Análise número 1: um elogio desmonta metade da carapuça masculina.
Ele sorriu e se jogou, como uma daquelas mulheres que se fingem de frágeis para atrair a presa (eu já fiz bastante isso). "Eu vim me divertir", acho que foi isso o que ele respondeu. Mostrou o ** dele e eu disse "Não me mostra seu pau, porque todos são iguais".
Análise número 2: constrangê-los é grande porcentagem do caminho para deixá-los desarmados. Quando o homem acha que tem o domínio da situação, ele se faz de difícil. Quando ele se vê desarmado, acaba mostrando alguma fragilidade.
"Você me pedir pra te beijar seria muito mais eficiente que isso", afirmei. "Posso te beijar, então?", ele pediu.
Nos beijamos. Saí do lugar onde estava, o carro do bofe veio atrás, ele me dizendo que queria me ver de novo. "Numa outra vida, quando nós dois formos gatos", devia ter respondido. Num outro momento, nos beijamos de novo. Ele me pediu pra que fóssemos para outro estacionamento, mais quieto, mais calmo.
Análise número 3: Faça o cara pensar que ele tem o que quer; ele vai te dar o que você quer sem muito esforço.
Naquele caso, eu queria fazê-lo de besta.
Pedi pra meu amigo seguir com o carro e fingir que iríamos para o estacionamento. O bobo seguiu ao lado do nosso carro, pedindo que fossemos por tal caminho. Eu sorri, cinicamente, e disse que não. Ele pediu para que eu baixasse o vidro, já com cara de desespero. Dizia que queria falar comigo, que queria qualquer coisa, um telefone, um nome...Eu sorri. E segui por outro caminho.
Ele seguiu direto, com uma cara de decepção revigorante.
Análise número 4: Quando os homens recebem o tratamento que eles costumam dispensar às mulheres, eles costumam ter reações semelhantes às femininas. O que significa que, de fato, somos todos um tanto parecidos.
Inclusive quando queremos ser cafajestes.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre reticências e surpresas

Eu era reticente. Ele me dizia que era cheio de exclamações, enquanto eu, cheia de reticências. Quando acabamos, restavam as reticências, para ele; para mim, nada. Não havia mais exclamações para ninguém ali, havia duas pessoas completamente diferentes do início. Duas pessoas endurecidas pelas bombas despejadas sobre suas cabeças durante o ano. Duas pessoas que não podiam estar juntas, não mais.
Com o tempo, aposentei minhas reticências. Tornei-me incisiva e direta - esconder as verdades deixou de ser um hábito meu. Tornei-me também um tanto cínica, passei a planejar minhas ações, como ele mesmo dizia fazer. Fui mudando gradativamente, até que, por completo, deixei de ser a "moça" que ele conheceu.
E ontem ele teve a chance de notar isso.
Meus cabelos eram cacheados. As roupas diziam muito sobre o meu momento, naquela época: machucadas, desleixadas e desengonçadas. Minha baixa auto-estima não permitia que eu fizesse nada que não agradasse a ele e a quem quer que seja. Minha educação não permitia que eu destratasse ninguém.
Ontem fui assistir um filme sem gração, mas estava acompanhada. Quando o filme acabou e levantei-me da poltrona, lá estava ele, na última fileira: o cara que mais me fez chorar em toda a minha vida. De início, tomei um susto. "Caralho! Logo aqui? Ele não tinha outro dia ou outro lugar para assistir a porra do filme não?" Depois, me diverti com a situação. Ele, com uma feição de surpresa, estava monossilábico, a minha companhia era só abraços e beijos etc e, de repente, eu não tive mais medo ou frio na barriga. Estava tratando com uma pessoa comum, um conhecido. Era assim que sentia. Ele me olhava como se estivesse vendo outra pessoa. E era, de fato: aposentara os cachos, o vestido estava muito bem passado, obrigada, o jeito não era mais desleixado e inseguro. Dominei completamente aquela situação, enquanto ele me olhava, sem jeito. E fui embora, bem feliz como entrei, enquanto ele coçava a cabeça, com um olhar perdido.
Nem um frio na barriga, nem uma lágrima. Deixei pra trás, enfim, o pesadelo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nem te reconheci...

Passei a acordar cedo, a chegar no trabalho antes das oito. E isso se tornou algo normal para mim, nada demais. Meu cabelo mudou, aposentei um pouco os cachos. O modo como me visto também mudou. Mas nenhuma dessas mudanças aconteceu antes da revolução que se deu dentro de mim. Tudo o que eu acreditava ser - e não era - aglutinou-se à minha personalidade, como se eu, de repente, tivesse de fato os atributos que antes tentava esbanjar por aí e não tinha. A tal coragem para concluir os planos, enfrentar os problemas...ela está caminhando, finalmente crescendo. Porque eu me colocava como uma mulher corajosa e tinha medo de encarar a menor das dificuldades. A tal frieza para tomar decisões, para administrar minhas relações com amigos, com fretes, com família...tinha um modo muito desequilibrado de me relacionar com as pessoas.
Abri uma pasta no computador e vi uma foto minha com os cabelos cacheados. Alguma coisa aquela mulher tinha que eu não possuo mais. Havia uma certa crença no amor, na idéia de que havia amor em tudo...havia, eu diria, certa inocência, ingenuidade, talvez. Aquela mulher assistia as comédias românticas e acreditava em amores de filmes. Acreditava em amores repentinos, em histórias lindas. Chorava com muita facilidade, confiava plenamente nas pessoas que gostava. Aquela mulher tinha um coração gigante. Onde cabiam todos...até os que não conhecia. Sofria por eles, por aqueles que não podiam ajudar nem a si mesmos.
A mulher de hoje sente-se feliz...tirou um imenso fardo de suas costas. O da emoção excessiva. Tem dificuldade em chorar e não sente problemas com isso. Não acredita que finais felizes aconteçam com "principes encantados", apartamentos perfeitos com o amor para a vida toda, cachorros e estabilidade conjugal. Os melhores parceiros são os amigos e a família. Abocanhou a independência que nunca possuiu, não precisa mais dos romances para ser feliz. Sabe como aproveitar dos homens, conseguir o que quiser e abandoná-los quando for preciso. E tem coragem de abandoná-los. A mulher de hoje aprendeu, enfim, a dizer não. Não aos homens que usam a mulher como escape para seus problemas, aos homens machistas, que tratam a mulher como mais uma posse; à vida que reservaram para nós, mulheres, antes de nascermos: aquela que diz que casaremos, teremos filhos e viveremos para eles.
Vindo para o trabalho, estava dentro do ônibus e olhei pela janela: um conhecido sorriu. Eu disse o velho "quanto tempo!" e ele disse "nem te reconheci!".
Atualmente, nem eu me reconheço, beibe.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

COMO FAZER NÃO SEI O QUÊ EM NÃO SEI QUANTO TEMPO

Ontem recebi uma mensagem do Submarino me informando que trocentos besteselêrs estavam por nove e noventa. Quando fui olhar as pérolas, pouuurraaaaa....só auto ajuda. Hátomanocu. "Como enlouquecer seu homem na cama", "Casais inteligentes enriquecem juntos", "Como deixar um homem louco de desejo"...e a literatura super emocionante: "Antes mal-acompanhada do que solteira", "Precisa-se de um namorado, última chamada"....Hátomanocu².

Deviam vender livros de auto ajuda ensinando a modificar a cor do cabelo com a força do pensamento, ou como emagrecer comendo pra caralho, ou como trabalhar de madrugada sem ficar com sono. Com relação aos relacionamentos, acho que deveria ser algo do tipo "Como ajudar mulheres idiotas a não lerem livros sobre como enlouquecer o macho na cama". Cara, não tem nada mais fácil do que convencer um homem de algo, especialmente se é relacionado a sexo. Isso não custaria mais que nove páginas. Pra quê gastar livros e livros tentando explicar o que a gente descobre quase naturalmente? Difícil mesmo é descobrir do que uma mulher gosta. Aí sim, beibe, aí sim aconselho livros...afinal, não há nada mais fácil do que deixar uma mulher entediada tentando impressionar. Eu já fiquei pensando em seriados de tv e música várias vezes, enquanto o cara achava que estava arrasando. Blé.

Mas acho que "Como extinguir livros de auto ajuda" seria o melhor livro de auto ajuda ever.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

PUTA-QUE-PARIU-MEU-SACO. OI TUDO JOIA

Ah. Ando sem paciência mesmo. Engano meu pensar que simplesmente e lindamente tinha um sangão de barata. Ok, eu tenho um pouco, mas ainda preciso evoluir mooooito no jeitão egípcia. Nem Cleópatra sabia virar a cara para as coisas todas da vida. Algumas vezes ela se debruçava sobre uma aguinha lá, sendo bem low astral, e chorava porque o maridão dela estava sendo esfaqueado por trocentas pessoas.

Nenhuma lógica nesse primeiro parágrafo.

Mas é. Comprei minhas lindas passagens para São Paulo, vou viajar super glamour, sozinha. Tô adorando isso. O triângulo eu-mochila-guia de viagens me deixa sedenta pelo mês de janeiro, por tudo o que ainda não conheço, pelo que eu, quase como criança, ainda não descobri. Como....viajar de avião, conhecer a pinacoteca, andar por uma praça que não seja o Campo Grande, parar pra ler num lugar que nunca vi antes, entrar em museus gigantes, em galerias imensas, em bibliotecas...andar, andar, andar, para os lugares que eu escolhi.

Olha, eu amo o que eu faço, amo o jornalismo, o design. Mas é foda: são profissões nas quais as pessoas tendem a acreditar que tudo o que a gente faz é fácil. Escrever? É moleza. Fazer cartaz, camisa, folder, flyer, o escambal? É só jogar um quadrado, uma corzinha e tá pronto. Assim complica.

De resto, pra algumas coisas já consegui dar a egípcia. Para o modo como as pessoas tem dificuldade em acreditar que eu trabalho, por exemplo. Para o modo como a maioria das pessoas acredita que eu sou uma lezada que não consegue fazer nada sozinha. Para os comentários sobre meu modo de falar, de me portar, meu jeito de ser.

Já mandei as opiniões se foderem. Tô nem aí. Nem aí de verdadeeee, não é nem que me chateie. Simplesmente estou suuuper nem aí pra isso. Super paz e amor. Quase Lula em 2003.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De coisas que a gente tem que comentar

Murphy
A lei de Murphy é uma leizinha filadaputa utilizada exatamente quando você não precisa dela, para que você tenha vontade de tocar fogo no corpo. Estava eu na faculdade, depois de encontrar com o F1, comendo no restaurante que adoro, tudo lindo. Aí, como não tenho noção nenhuma de tempo, perdi o horário de ônibus e peguei uma carona até o meio do caminho. Porra, no meio do caminho não havia nem pedra, nem ônibus. Peguei o primeiro que vi. Fato é que acabei na desgraça do bairro do meu ex, odeio aquele bairro, odeio. Onze da noite, nenhum ônibus.
Quando o último busú passa, quem desce? Não adivinha não? Quer uma dica?
"Ah, eu não mando mais mensagem porque dá trabalho..."

Quando você não deve entrar no espetáculo
Os Deuses me deram dicas, eu não ouvi. Fiquei na primeira fila, não houve lugar suficiente; tudo lotado. Fomos para o outro teatro, assistir um espetáculo de dança. De novo, fila dos que não tinham ingresso, tudo lotado, "espera que pode surgir lugar". E eu com a minha determinação "hoje eu não volto pra casa sem assistir um espetáculo". Consegui entrar. O espetáculo consistia em pessoas grunindo e correndo uns atrás dos outros, enquanto luzes balançavam. Noruegueses extremamente vermelhos e ofegantes corriam, fingiam que lutavam, faziam caretas e gemiam, enquanto a plateia, em silêncio, se levantava e ía embora. Eu e o F2 ficamos até o fim. Me senti uma das Destiny's Child, Survivor, man (eu usei "man"?!?!?!?! O caso é sério).

Maternidade obrigatória
Estava carregando meu cartão de passagem quando encontrei uma de minhas amigas de colégio. A mesma cara, continua muito bonita, por sinal. Quando duas mulheres não se encontram por muito tempo, o reecontro tende a ser marcado pela pergunta: "e aí? já tá casada?", porque ela era, tipo, a Charlotte (SC) da sala. Inocente, super esperando o príncipe encantado. A diva namora há dois anos. Quando eu disse a ela que dei um pé no meu ex, ela fez cara de "por quêê?????", peor: quando eu disse que não queria casar e queria partir pro mestrado (sem namorado), ela se chocou. "Eu também dizia isso, menina".
Mas que desgraça!? Eu tenho que casar, é obrigatório? Um belo dia a idéia simplesmente vai surgir na minha cabeça? Quem foi que disse que o "é impossível ser feliz sozinho" é só para namorados/ namoradas? Amigos, família, casinhos, violão e bichinhos de estimação não contam?
Hátomanocu.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dor de Cabeça.

Aiai. Ontem descobri que não sei lidar com as pessoas, simplesmente porque tenho o mal constume de tratar todo mundo da mesma maneira. É, no meu trabalho tenho o infortúnio hábito de tratar funcionários da limpeza e pessoas dos cargos de chefia do mesmo modo, porque, infelizmente, eu cresci achando que todas essas pessoas cagavam, mijavam, vomitavam eventualmente, ficariam bêbadas um dia (ou ficaram) e costumavam revirar os olhos na hora de trepar. Todo mundo abre as pernas, até os homens, na hora do sexo, todo mundo tira meleca, todo mundo tem cu, diarréia, peida, todo mundo é humano, gente. O que diferencia as pessoas é o dinheiro. E eu, imbecil que sou, nunca dei muita importância ao dinheiro - até porque nunca tive muito, e cada vez mais priorizo a importância de se ter menos coisas e mais conhecimento. É, é asneira, idiotice. Como me disseram, sou extremamente imatura.
Bom mesmo é tratar todo mundo como "querido" e dizer que super te adora, mesmo que te odeie. Ah, merda, porque eu não consigo fazer isso? Alguém me ensina? Será que é presunção da minha parte simplesmente acreditar que sim, eles possuem mais experiência, mais vivência, quem sabe até sabedoria, mas que RESPEITO não significa baixar a cabeça?
Será que eu estou tão errada assim?
Ontem de tarde tentei reavaliar o modo como sou. Não sei porque incomodo tanto. Ouvi muita coisa sobre mim ontem, me calei. Devo estar errada mesmo, em muitas coisas, mas não nego que tenho tentado incessantemente ser uma pessoa melhor.
O que não significa que, para mim, as pessoas da chefia vão ser diferentes das pessoas da limpeza. Porque todo mundo faz cocô.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

É algo mais ou menos assim.

Você fica lá, com seus traumas, e tenta tirar deles a melhor maneira de se reconstruir.
O problema é ser legal. Quando você não é legal com as pessoas, elas sentem um aroma de bromélias e correm para cima de você. Veja Carolina, a Dickeman. Quando você é legal, atrai os miseráveis infelizes que estão super afim de pisar em sua cabeça. Pois é.
Eu atraí uns quatro. Até que decidi deixar de ser uma pessoa Pollyana. "Ah, ele é assim, esquece, deixa de lado, ele vai ser mais legal". Alguém diz "Minha filha, por que diabos você se permite ser tratada assim, tá fazendo teste para o papel de Lílian Cabral na Favorita?" e você responde "Ah, ele me ama, é o mais importante".
Eu nunca tive uma grande habilidade para mandar ninguém se foder.
Hoje de manhã acordei de bom humor. Com um humor ácido, cruel, estilão Bette Davis. Afim de estragar as últimas coisas que me lembravam meu momento Catarina.
Ahá. Só posso dizer que não sobrou nadica. E que o Instiga vai tocar na putaqueopariu, agora.
Má, muito má.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Precisa mesmo de título?

Achei numa viagem em blogs ao redor da net. Luxo.


Notícia que mudou a minha vida.

Rio de Janeiro, 16/10/2008
Gyselle aproveita tarde de sol na Praia do Pepê, na Barra.

Meo Deos. E eu aqui, achando que o importante é estudar, trabalhar e essas asneiras todas. A verdade da vida está em participar do BBB e fazer um pornô caseiro, que "vaza acidentalmente" para a internet. É o segredo da existência humana: ser famoso por porra nenhuma.

PS: melhor ainda é ganhar dinheiro escrevendo que "Ex-BBB se diverte em praia do Rio". Quatro anos fazendo jornalismo? Porraninhuma! O negócio é saber escrever português e viver de fofoca! Se você, é claro, não for famoso por fazer porra nenhuma.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Juazeirooo, Petrolinaaaa e os homenzinhos da Marinha

Gente, Juazeiro não tem nada. Só sol. Fui lá anteontem, coisitas do trabalho. Mas é só calor, calor, calor...aí a gente super se diverte pegando a barquinha para atravessar o Rio São Francisco. De Juazeiro para Petrolina, de Petrolina para Juazeiro...divertidíssimo. Petrolina é super urbaaaana, com uns cinco prédios (Juazeiro aparenta ter uns três), tem muuuitas farmácias, muuuuitas, uns trocentos bares e quase none restaurantes. Blank. Juazeiro é super cheia de clínicas de embriologia e lojas diversas. Muitos bares e, de novo, quase nenhum restaurante.


Juju (azeiro, para os menos íntimos) me deu realmente saudades de Salvador. Olha que isso é coisa rara de Deus. Agoraaaa, de volta ao trabalho, eu já estava com saudades do Palacinho Rio Branco, meu cutchuco. Aqui ainda faz o favor de ter vista para os meens da Marinha, que, por sinal, estavam recepcionando o Ministro da Defesa, alguém Jobim (claro que, com tantos homens vestidos de branco, eu não ía me preocupar com o ministro, me desculpem). Estavam lá, todos arrumadinhos, lindinhos, vestidinhos de uma roupa super branca lavada com Omo Duplação. Mentira que eles não estavam esperando o ministro. Estavam me esperando, na verdade. Ui.


Tô super pulando nessa piscininha. Aí eu sei nadar.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Uma radiola! ouié

Aiii, que delícia. Minha radiola suuuper emocionante chega hoje da oficinaaa! Uhul! Como eu consegui uma radiola por cinquenta pilas? Senta que lá vem história.

Todos os dias em que eu ía no Berinjela (antigo Berinjela, uma livraria de livros (ahá) usados que vendia também vinil) ficava namorando uma radiola enorme e super linda que tinha lá. Afinal, eu adorava comprar vinil, mas tinha um detalhe: eu não tinha como tocar os tadinhos. Entrava - quase todos os dias - e perguntava se, um dia, eles não me venderiam a superradiola, com o lindo lugar do vinil, rádio, toca fitas, equalizador....um luxo. O lindo bofe dono do lugar, um argentino chamado Hernan, me chamava de desvitrolada e dizia que era pouco provável que vendesse um dia. Coisa de carinho.

Mas, um belo dia, eis que Hernan decide voltar pra Argentina..óóóóó.....mesmo sabendo que aquele colírio ía embora (e que era casado e com filhos), a notícia boa me iluminou a vista...a radiola era minha...POR 50 PILAS!!!!! Tava com um probleminha, por causa da maresia (eles moravam perto da praia), mas a agulha é importada, tem todos aqueles trecos que eu já citei....uhul....50... Tratei de catar alguém que pudesse buscar comigo: a vítima foi meu pai. Mesmo revoltado, ele me ajudou. E me perguntou uma caralha de vezes POR QUE DIABOS eu levaria UM TRAMBOLHO daqueles pra casa. É claro que eu achei tudo um luxo.

Pois bem...momys consertou minha radiolinha...ê felicidade. A maior felicidade é que comprei uma relíquia do New Order, o Brotherhood, que quase não encontro nem em CD, por OITO REAIS.

Tra lá lá.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Das notícias que ninguém pode deixar de ler - Parte 1

Daniele Suzuki sai com novo namorado - Daniele Suzuki sai com Tadeu, seu novo amor
Ex-BBB Gyselle Soares vai a lançamento de jóias no Rio - A ex-BBB Gyselle Soares foi uma das celebridades presentes ao lançamento da nova coleção de jóias da designer Henriqueta Hermanny. O coquetel de lançamento da nova coleção aconteceu na noite desta quarta-feira no restaurante Banana Café, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Gyselle se encantou com um bracelete. Já a atriz Sheron Menezes posou com um colar de pérolas coloridas. Também estiveram presentes as atrizes Renata Domingues, Lívia Rossi e Antonia Fontenelle.

(Terra- Gente)

Comentários necessários:
- Lição de vida retirada da Suzuki saindo com o novo namorado: gente, saiam com seus namorados! As celebridades fazem isso, são pessoas über normais! Olha. Detalhe é que o pobre Tadeu não tem nem sobrenome.
- Gyselle, sem dúvida, é uma celebridade. Não faz porra nenhuma além de bafar comida nas festas onde outras celebridades que ninguém conhece participam. Veja só, além de Gyselle, alguém reconhece alguma outra pessoa aí?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Menos importante que Leo Krete ser eleito(a)

De ontem pra hoje - aliás, hoje de manhã, especialmente - pensei em como existem coisas mais importantes. Tentar entender como uma pessoa cuja única proposta política era gritar "uau" foi eleita com doze mil votos. Tentar entender como a gente acorda, toma café, se arruma pro trabalho - todos os dias - e acredita estar fazendo a coisa mais importante do mundo, olhando apenas pro próprio umbigo e se perguntando porque nãoseiquem não é perdidamente apaixonado por você. Tentar entender como, simplesmente, algumas pessoas nascem com mais oportunidades que outras. E como a maioria das pessoas não se importa com isso.
A gente começa a se sentir idiota quando repara nos problemas que tomam nossa cabeça violentamente. "Ah, ele não me quer", "Ah, vou perder na matéria", "Droga, não vou mais pra Europa".
Enquanto alguns precisam descobrir o que vão comer no próximo minuto.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Até quando estamos dormindo...

A gente sempre pensa que é forte o suficiente para aguentar surpresas ruins. Eu achava que não havia mais lágrima escondida em meus olhos, que aquela estranheza com os bofes era só coisa de feminista revoltada. Está certo, nunca consegui aceitar o fato de uma mulher ser predestinada a casar e procriar, a encontrar o príncipe com quem vai viver por toda a vida. Coisa insuportável.
Tinha pensado que metade de minha raiva estava na maneira como assisto meu pai lidar com as coisas, como se todos estivessem sempre devendo a ele por ele ser o maior "provedor" da casa. Tinha acreditado estar imune àquela voz, ao desdém de quem, um dia, me dissera que eu era sua vida.

Primeiro, a notícia: não, não tem mais viagem para a Europa. Fiquei muito chateada, porque este deve ser o milionésimo plano que não concretizo. Só este ano. Sem contar os outros. Mas deixei de lado, uma vez que se chatear por não ir para a Europa é equivalente ao choro de Karinna Bacchi por ficar cinco dias sem ver o namorado (hatomarnocu isso viu).

Não passei bem essa manhã, os medos que eu jurava estarem extintos apareceram e me tomaram de assalto, sufocando toda a coragem que construí nos últimos tempos. E as lágrimas, que eu já não sabia mais se apareceriam, vieram com toda a força, incontroláveis.

Depois, a ligação. Olhei para o celular e vi aquele nome...sim, fiquei com muita, muita, muita raiva. Todo o ódio porque ele não me deixava em paz, porque me ligava para me pedir a merda do favor que ainda devo a ele. Porque falava comigo como se não tivesse vivido comigo. Desgraçado. Me veio o enjôo dos velhos tempos, dos malfadados tempos, quando emagreci porque não conseguia comer absolutamente nada sem enjoar. O pânico me tomou depois que desliguei aquele maldito telefonema, deixei o celular de lado e saí dali, com raiva, com toda a raiva que nunca senti antes, que preciso extravasar e, por alguma razão, não consigo. Merda.
Com toda a raiva que eu, na verdade, não sei como extravasar. Ódio de como eu fui idiota de ter me oferecido para fazer todos favorezinhos. Imbecil, imbecil! Agora a porra fica me ligando, perguntando se já fiz isso, já fiz aquilo...HÁTOMANOCU!
A medida que comecei a escrever, a náusea e o desespero foram diminuindo. Aos poucos, volto ao normal, volto a me sentir inteira, forte.
Volto a me encontrar com o controle de mim.
E tudo mais que vá pra puta que pariu. Inclusive...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

OI COMO VAI TUDO BEM

Ai, que merda. Quando eu resolvo viajar e me planejo com antecedência, a porra da passagem encarece. Três mil reais de cu é rola (eu sei, eu sei, peguei pesado, mas a ocasião merece). Tô aqui, olhando passagem, olhando, olhando, olhando....e só encontro as über caras. Saco.
Esse fim de semana foi um luxo. Fui assistir uma peça que eu super achava que ía ser tudo de bom e foi um desastre. Mas pelo menos eu ri da atriz chorando ao som de Milton Nascimento, achando que estava super arrasando, quando na verdade ninguém entendeu nada. Depois, eu e dois miguxos (aha-ha) fomos a uma cafeteria, pra comer, engordar e ver bofes feios. Aí ficamos entediados e decidimos ver algum pornô live lá no Jardim de Alah.
Jardim de Alah, para os menos entendidos, é o local da cidade que as pessoas com mais cara de pau e menos vergonha na cara usam para foder. Alguns, dentro dos carros, outros, do lado de fora, mesmo. Argh, fantasminhas, que nojo foi ver um monte de entidades com o pau pra fora me pedindo pra pagar peitinho. Eca.
Fui embora do lugar rindo horrores, mas com uma sensação de que homens são mesmo seres inteiramente bichados. Como assim? Basta pagar peitinho pra você gozar? Que eca.
Percebi o que antes era facilmente notável, mas eu era cega para ver. Homens pensam com o pau. SOMENTE com o pau. Se eles se apaixonam, não é por sua personalidade, moça, é por sua xaninha. Desculpe-me por te trazer para a realidade, mas no dia em que seus peitinhos deixarem de ser novidade, eles enjoam e partem para peitinhos novos.
Pode parecer coisa de quem acabou de terminar o namoro (e não deixa de ser), mas ninguém viu pelo menos cinco homens com o pau pra fora, esperando somente um peitinho. Maan, eles estavam esperando SÓ o peitinho, como cachorro no cio. E eu penso em como os caras fantasiam a mulher, até foderem com ela de todas as maneiras. Depois, quando se sentem no controle, as coisas perdem a graça. Como o cachorro que come a cadela e depois parte pra outra, na maior cara de pau (ai, ninguém merece ver tanto pau feio na vida).
Eu continuo procurando minhas passagens. E tentando esquecer da cena dos bofes mostrando paus de diferentes tamanhos e espessuras e me pedindo pra mostrar só o biquinho.

PS: Título em homenagem à Polly, do tedouumdado.com. A mulér fez a coisinha de não utilizar a vírgula, com seu OI TUDO JOIA, um hino. Mentira, eu que tava afim de imitar mesmo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ai, ai.

Odeio jujubas verdes. Meu ex-namorado sempre comia todas as jujubas verdes do pote, porque eu não tinha coragem. Ele adorava, eu achava que tinham gosto de desinfetante. Odeio. Depois que terminamos as carnes do yakisoba (porque eu só como carne branca) e as jujubas verdes passaram a se acumular. Alguém tinha que comer as pobres jujubas.
Alguém.
Arranjei pessoas (isso mesmo, no plural) para livrar-me dos desinfetantes açucarados. Se eles chegarem a me livrar da carne, amém. É porque já foram muito longe. Porque fofis, pelo que vivi nos últimos tempos, se alguém experimentar saber o nome de minha mãe plus onde eu moro, o bofe é highlander. Tenho mais paciência não.
Ontem o antigo ligou dizendo que meus cds (longa história) chegaram. Sim, você quer que eu vá buscar? Hahsefoder, pô. Vou buscar porra nenhuma, venha trazer. E me deu aquela raiva brutal, aquela raiva de "seu filadaputa, você me sacaneou durante um tempão e faz essa vozinha de santo que é vítima. HASEFODER! Homem é tudo parecido meeermo. Quer mais é se fazer de vítima (com as variações - a vítima intelectual, o gênio indomável...) pra depois mostrar o jeitinho machista que só as melhores criações conseguem transferir. Urgh.
Pois bem, voltando para as jujubas. Agora vou comer só as roxas, rosas, laranjas e amarelas. As verdes estarão em bocas diferentes. Em dias diferentes. A-há.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu, Cristiane F, drogada pela política aos 22...


Ontem fui ao último debate com os candidatos à prefeitura de Salvador antes das eleições. Coisa bem glamour...um caos se instalou na frente da TV Itapoan (Record, para os mais íntimos): pessoas com bandeiras, balões, carros de som de todos os canditatos faziam a barulhada que reinava junto com a tensão da espera dos candidatos. O primeiro que chegou foi Imbassahy (PSDB), com sua esposa. Uma renca de urubus (digo, jornalistas) pousou em cima do candidato, que, cheio de blush, respondeu à perguntas de diversos tipos. O vice de ACM Neto, Marcio Marinho (PR), havia chegado no mesmo momento que o candidato a prefeito....pobre homem. Andava lentamente, em busca dos repórteres que nunca chegavam. Coisas dos critérios de noticiabilidade.
ACM Neto (DEM) veio logo depois, com sua cabeça imensa devidamente maquiada e, ah, duas espinhas. Monossilábico, fugiu da maioria das perguntas ( o que não impediria que o abordássemos novamente no fim do debate) e subiu em direção à TV. O atual prefeito, João Henrique (PDT...digo...PMDB) chegou com uma quantidade incrível de pancake. Alguns disseram que ele tinha feito bronzeamento artificial, outros, que ele tinha se maquiado demais. Fato é que ele estava marrom e que, pasmem, teve a audácia de dizer, quando perguntaram a ele se ele se atrasava para seus compromissos em Salvador por causa do trânsito, que NUNCA havia se atrasado. Só em São Paulo. João Henrique deve andar de helicóptero, porque aqui, até as ambulâncias se atrasam.
Walter Pinheiro (PT) e Hilton Coelho (PSOL..eu quero Hiiilton 50..lálálálálálálá lá...Sal-va-dooorr) foram os últimos a chegar. Pinheiro, num gesto suuuper Getúlio Vargas, entrou a pé, para enlouquecer os já enlouquecidos bandeirinhas que estavam lá na porta. Porra, fazem lavagem cerebral naquele povo. E Hilton chegou num Fox vermelho. Chique.
É bom não entrar em detalhes do debate aqui porque, afinal, é possível saber o que esperar quando temos algumas pessoas de histórico sujo (Imbassahy por exemplo, pessoinha cínica) e um inexperiente Hilton, que, ignorado (ou tratado como um personagem caricatural), só respondia perguntas quando não havia mais jeito para os outros candidatos fazerem perguntas uns aos outros. É revoltante notar que há um descaso com o eleitor e uma aparente preocupação com o jogo político, quando o eleitor é o personagem principal do processo.
Se fossemos cientes de que a parte mais importante dessa eleição (e de todas) não é quem se elege, mas quem vota, teríamos um pensamento muito mais crítico acerca das candidaturas nojentas de alguns políticos (como Maluf, em São Paulo e Imbassahy, aqui) e talvez, as campanhas eleitorais bem feitas não fossem suficientes para nos enganarmos. Enquanto estive no estúdio, tratei de observar o olhar dos candidatos quando não estavam sendo filmados. ACM Neto tinha o hábito de voltar os olhos para a platéia constantemente, talvez observando o que as pessoas ali achavam de suas propostas mirabolantes. João Henrique, com a cara marrom, mantinha-se empostado, empinado com as mãos juntas, talvez tentando parecer "muito mais forte"; Pinheiro parecia político de filme trash, sorrindo um sorriso falso e com as mãos na bancada todo o tempo. Só Hilton parecia não fazer firoula...tinha noção de que, daquele teatro, não estava fazendo parte.
Eu me enchi de revolta e, ao mesmo tempo, me senti defasada por não ter participado da "coisa política" há mais tempo, de ter me permitido parar , pelo conforto de estar bem onde estou e pela idéia de segurança que eu não devia buscar aos 22. Também me senti lesada, porque sei que os principais candidatos à prefeitura não estão preocupados, de fato, com a população da cidade que irão governar. Estão interessados no jogo, no ganhar, na disputa. No jogo político que vicia, porque envolve ego, estratégia, persuasão....e dinheiro.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu podia, mas não vou



Vai ter show de Marcelo Camelo por aqui.

Ah.... de gente Pimba já basta o povo da minha profissão.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quando você tem que engolir.

Não, af, uf, que horror. Não é sacanagem não. É claro que em alguns momentos...ah, deixa pra lá.
Mas o negócio é engolir sapo. Ninguém gosta, ninguém que eu conheça. Tem gente que se acostuma, que acha superfácil. Meu gênio (indomável não por uma inteligência absurda, mas pelo simples fato de eu ser uma pessoa de personalidade difícil) nunca se deu bem com pessoas esnobes, ou com qualquer pessoa (até mesmo as normais) que tenham por obrigação dar ordens.
Masssss tudo bem. Você vai ficando mais velha e entendendo que receber ordens faz parte do processo, que baixar a cabeça, às vezes, é necessário, porque existem interesses maiores a serem alcançados. Acho que 2008 foi o ano em que mais engoli sapo em toda a minha vida. De ex (antes "atual"), de chefe, de pai...no início, tentava revidar, sair por cima, sair com a cabeça erguida. Depois, percebi que o importante mesmo era colocar pra funcionar A musiquinha interna da cabeça, deixar rolar e tomar o carão. Se possível, aproveitar até algumas das coisas que foram ditas. Me tornei muito mais compreensiva, por mais impaciente e metida a revolucionária que seja. Finalmente tenho objetivos maiores que estar ao lado de alguém, então não vou destruir tudo porque alguém me tratou mal ou qualquer coisa desse tipo. Não tenho pretensão de ser "A justiceira"; quero realizar minhas metas e, mesmo que chegue lá, tenho o sangue de barata para não mandar ninguém se foder. Fui contaminada pelo sangue de barata do meu ex (ou anestesiada - e endurecida - pelo bando de coisa que ele fez).
Mas é, né. Deixei de engolir saliva alheia pra engolir sapo. Ano f...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sobre a merda do fim.

O problema no fim de um relacionamento é quando você ainda gosta do cidadão. É complicado, porque, na maioria das vezes (eufemismo), eu gosto, e aí fodeu. Dá uma falta danada, falta que ele nem sente, porque, afinal, ele não tá mais afim. Eu, queridos fantasminhas, sou uma boboca gigantesca. Daquelas que amam plenamente, com todas as partes do corpo (ui). E nunca enxergo que os homens amam mesmo com a...razão (ahá!). Quando o sentimento (!), por parte deles, se esgota, provavelmente é porque eles enxergaram "a verdadeira" você, não a você idealizadinha do início do namoro.
E quem disse que eu era independente? Sempre, meu bem, sempre fui otária. Sempre estive em busca de alguém. Agora que eu quero que essa coisa toda de buscar a "soul mate" se exploda, se foda em mil pedacinhos de chiclete ploc. Não tô, não tô mais afim meeeeesmo. Mas quando você me conheceu, gato, eu tava posando de independente. Porque era uma carente abestalhada. Só disfarcei bem, porque, sei lá, talvez eu seja boa atriz.
Não sei em que momento demonstrei totalmente meu lado neurótico filho de chuck. Sei que, no momento em que mostrei, os problemas começaram. E lá se foram os planos da casa, dos dois cachorros, da vida em comum. Porque homem nenhum quer uma mulher real. Gostam mesmo é das idealizadinhas em suas mentes, de preferência, daquelas inteligentes, independentes e personagens principais de filme.
Eu posso não ser personagem de filme, beibe. Mas garanto que depois desse fim filadaputa (desculpe os termos-podres), não sobrou mais nada da abestalhada. Restou, enfim, alguém independente. E matem os cachorros dos planos, derrubem a casa. Que se foda o restinho de sentimento, que ele vá para a putaqueopariu (nesse caso, eu mesma, então não, peloamordedeus), que ele se exploda com o resto do que acabou. Porque eu vou é pra Europa.