terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CARALHO DE CU É ROLA.


Desculpem os termos. Na verdade, desculpe porra nenhuma, só eu leio isto aqui. Eu me avisei, nesse cacete. Ontem, muito abobalhada que sou, fui ser boazinha com o frete nº3 - nem sei se é mais o número três, ando limando muita gente - e liguei pra ele, ele quis vir aqui no trabalho me ver. Tá, tudo bem, ele veio. E eu, já começando uma coisa abobalhada do meu ser, saí. Fomos andando e tal, paramos pra conversar. Depois de uns dez minutos conversando, coisa feliz, ele me disse algo como "blablabla porque eu tô solteiro mas minha ex namorada não sabe ainda".

O QUÊ?


Cacete, eu me senti na pele dela. A garota ficava mandando mensagem pra ele, chamando ele pra sair, mas ele não terminava porque não tinha coragem. HOMEM FROUXO! Como todos dessa porra de cidade. Como todos de qualquer lugar, aliás. Eu vi meu ex-namorado falando. "Ah, porque eu não gosto mais dela, mas não tenho coragem de terminar. Acho que vou deixar ela perceber que quero fazer isso."

Hátomarnocu! O que acontece com esses homens que, pra comer, eles têm coragem de fazer qualquer coisa, mas, pra terminar, preferem que "a mulher faça"??????

Pois é.

Eu, que não tenho nada a ver com isso e não quero nada com o bofe além do que eu consigo muito facilmente, fiquei lá. Mas acho que agi errado. Ele terminou com a mulher lá, veio e eu fiquei. Deveria me manter firme diante de atitudes como essa, que comprovam como eles enxergam a gente. Como bucetas enormes, com pernas e braços. E peitos. Buceta com peitos, é isso.

Depois de um café com dois amigos (na verdade um sanduíche da subway), eu e meu melhor amigo de todos os tempos paramos e ficamos relembrando o nosso último reveillon. Quase duas donas de casa, com seus respectivos, que não poderiam ser irritados, por isso fazíamos tudo para agradar. Eu estava horrorosa, mas apaixonadérrima. E depois, relembramos todas as merdas que fizemos por homens. Por aqueles homens cretinos. Como nos humilhamos pelo que acreditávamos ser amor.

Não há maneira de retroceder e consertar tudo aquilo, aplicando um murro que faria quebrar os dentes daquela entidade machista e absurda. Mas há maneira de evitar que coisas como essa aconteçam novamente.

Fugir de assombrações como essa de ontem, por exemplo.