terça-feira, 30 de dezembro de 2008

No penúltimo dia do ano, uma nova descoberta...

Acabo de saber de mim mesma: não sou tão liberal quanto acreditava ser. E isso me dá um certo conforto, porque achei que tinha me tornado um ET diante do que eu já fui. Não, eu não gosto dos caras que tratam as mulheres como "só mais uma". Tá, estive com muitos caras nos últimos tempos, mas não falei COM ELES como se fossem "só mais um". Me envolvi - não tão profundamente - com cada um deles. Acredito que tratei um, especificamente, deste modo, e me arrependo disso. Estava num período complicado, de raiva, no qual não me encontro mais. E acho que isso deu a ele o direito de acreditar que eu sou só mais uma. E eu não me importo em pensar que existem outras; só me importo em ser tratada como mais uma. Isso eu não admito; e descobri que não admitia agora mesmo.
Conversando com ele, descobri...e, surpresa comigo mesma, falei:
"É, acho que não sou tão liberal quanto imaginava..."
E o tal amor livre seria beijar por beijar, ou ter carinho por todas as pessoas com quem você se envolve? O amor livre é só o toque, ou é algo mais que isso, sabendo que a pessoa não é sua, nem você é dela?
Não sou boneca de ninguém. Mas também não pertenço a ninguém. Conceitos difíceis, acredito.