Passei um fim de semana ótimo. Um sábado ótimo, na verdade. Me surpreendi, de uma maneira boa, com a pessoa que conheci. De outro modo, me assustei comigo - gostei daquilo tudo, mas é exatamente o que eu não devo ter, a pessoa que não devo ser. Não devo ser a mulher que espera ligações de caras, que espera encontrar com o bofe e fica delirando. Não quero e não vou. Assumi uma postura independente e carregarei sempre a bandeira de que nós, mulheres, não PRECISAMOS de um relacionamento para sermos/estarmos felizes. Não posso admitir que nosso destino seja crescer para procriar, independente de nossa vontade. E eu não quero procriar. Não quero ser "dona-de-casa". Quero ser, única e exclusivamente, dona de minha vida.
Que eu assuma o controle do que vier a sentir. E que saiba exatamente a hora de largar o barco. O mais importante não é encontrar o amor, porque o meu amor sempre esteve comigo: eu. Minha família, meus amigos. O resto é adendo, é dispensável.
O resto não é, nem nunca vai ser, amor.