quarta-feira, 29 de outubro de 2008

De coisas que a gente tem que comentar

Murphy
A lei de Murphy é uma leizinha filadaputa utilizada exatamente quando você não precisa dela, para que você tenha vontade de tocar fogo no corpo. Estava eu na faculdade, depois de encontrar com o F1, comendo no restaurante que adoro, tudo lindo. Aí, como não tenho noção nenhuma de tempo, perdi o horário de ônibus e peguei uma carona até o meio do caminho. Porra, no meio do caminho não havia nem pedra, nem ônibus. Peguei o primeiro que vi. Fato é que acabei na desgraça do bairro do meu ex, odeio aquele bairro, odeio. Onze da noite, nenhum ônibus.
Quando o último busú passa, quem desce? Não adivinha não? Quer uma dica?
"Ah, eu não mando mais mensagem porque dá trabalho..."

Quando você não deve entrar no espetáculo
Os Deuses me deram dicas, eu não ouvi. Fiquei na primeira fila, não houve lugar suficiente; tudo lotado. Fomos para o outro teatro, assistir um espetáculo de dança. De novo, fila dos que não tinham ingresso, tudo lotado, "espera que pode surgir lugar". E eu com a minha determinação "hoje eu não volto pra casa sem assistir um espetáculo". Consegui entrar. O espetáculo consistia em pessoas grunindo e correndo uns atrás dos outros, enquanto luzes balançavam. Noruegueses extremamente vermelhos e ofegantes corriam, fingiam que lutavam, faziam caretas e gemiam, enquanto a plateia, em silêncio, se levantava e ía embora. Eu e o F2 ficamos até o fim. Me senti uma das Destiny's Child, Survivor, man (eu usei "man"?!?!?!?! O caso é sério).

Maternidade obrigatória
Estava carregando meu cartão de passagem quando encontrei uma de minhas amigas de colégio. A mesma cara, continua muito bonita, por sinal. Quando duas mulheres não se encontram por muito tempo, o reecontro tende a ser marcado pela pergunta: "e aí? já tá casada?", porque ela era, tipo, a Charlotte (SC) da sala. Inocente, super esperando o príncipe encantado. A diva namora há dois anos. Quando eu disse a ela que dei um pé no meu ex, ela fez cara de "por quêê?????", peor: quando eu disse que não queria casar e queria partir pro mestrado (sem namorado), ela se chocou. "Eu também dizia isso, menina".
Mas que desgraça!? Eu tenho que casar, é obrigatório? Um belo dia a idéia simplesmente vai surgir na minha cabeça? Quem foi que disse que o "é impossível ser feliz sozinho" é só para namorados/ namoradas? Amigos, família, casinhos, violão e bichinhos de estimação não contam?
Hátomanocu.