segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sobre a merda do fim.

O problema no fim de um relacionamento é quando você ainda gosta do cidadão. É complicado, porque, na maioria das vezes (eufemismo), eu gosto, e aí fodeu. Dá uma falta danada, falta que ele nem sente, porque, afinal, ele não tá mais afim. Eu, queridos fantasminhas, sou uma boboca gigantesca. Daquelas que amam plenamente, com todas as partes do corpo (ui). E nunca enxergo que os homens amam mesmo com a...razão (ahá!). Quando o sentimento (!), por parte deles, se esgota, provavelmente é porque eles enxergaram "a verdadeira" você, não a você idealizadinha do início do namoro.
E quem disse que eu era independente? Sempre, meu bem, sempre fui otária. Sempre estive em busca de alguém. Agora que eu quero que essa coisa toda de buscar a "soul mate" se exploda, se foda em mil pedacinhos de chiclete ploc. Não tô, não tô mais afim meeeeesmo. Mas quando você me conheceu, gato, eu tava posando de independente. Porque era uma carente abestalhada. Só disfarcei bem, porque, sei lá, talvez eu seja boa atriz.
Não sei em que momento demonstrei totalmente meu lado neurótico filho de chuck. Sei que, no momento em que mostrei, os problemas começaram. E lá se foram os planos da casa, dos dois cachorros, da vida em comum. Porque homem nenhum quer uma mulher real. Gostam mesmo é das idealizadinhas em suas mentes, de preferência, daquelas inteligentes, independentes e personagens principais de filme.
Eu posso não ser personagem de filme, beibe. Mas garanto que depois desse fim filadaputa (desculpe os termos-podres), não sobrou mais nada da abestalhada. Restou, enfim, alguém independente. E matem os cachorros dos planos, derrubem a casa. Que se foda o restinho de sentimento, que ele vá para a putaqueopariu (nesse caso, eu mesma, então não, peloamordedeus), que ele se exploda com o resto do que acabou. Porque eu vou é pra Europa.