quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quando você tem que engolir.

Não, af, uf, que horror. Não é sacanagem não. É claro que em alguns momentos...ah, deixa pra lá.
Mas o negócio é engolir sapo. Ninguém gosta, ninguém que eu conheça. Tem gente que se acostuma, que acha superfácil. Meu gênio (indomável não por uma inteligência absurda, mas pelo simples fato de eu ser uma pessoa de personalidade difícil) nunca se deu bem com pessoas esnobes, ou com qualquer pessoa (até mesmo as normais) que tenham por obrigação dar ordens.
Masssss tudo bem. Você vai ficando mais velha e entendendo que receber ordens faz parte do processo, que baixar a cabeça, às vezes, é necessário, porque existem interesses maiores a serem alcançados. Acho que 2008 foi o ano em que mais engoli sapo em toda a minha vida. De ex (antes "atual"), de chefe, de pai...no início, tentava revidar, sair por cima, sair com a cabeça erguida. Depois, percebi que o importante mesmo era colocar pra funcionar A musiquinha interna da cabeça, deixar rolar e tomar o carão. Se possível, aproveitar até algumas das coisas que foram ditas. Me tornei muito mais compreensiva, por mais impaciente e metida a revolucionária que seja. Finalmente tenho objetivos maiores que estar ao lado de alguém, então não vou destruir tudo porque alguém me tratou mal ou qualquer coisa desse tipo. Não tenho pretensão de ser "A justiceira"; quero realizar minhas metas e, mesmo que chegue lá, tenho o sangue de barata para não mandar ninguém se foder. Fui contaminada pelo sangue de barata do meu ex (ou anestesiada - e endurecida - pelo bando de coisa que ele fez).
Mas é, né. Deixei de engolir saliva alheia pra engolir sapo. Ano f...