terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mar de Nuvens...

Voar é uma coisa doida. Você fica parecendo alguém gigante, que vai pisotear pedacinhos de casinhas de lego. E, ao mesmo tempo, é lindo, é outro mundo, é mágico. Passei por um gigantesco mar de nuvens, parecia um algodão-doce gigante.
E voltei para Salvador.
Do lado de fora do aeroporto, já não me sentia mais em casa. E não é um problema pra mim, porque toda a minha vida constituiu-se em me sentir fora de lugar. Não me abalo e estou feliz por rever os que amo. Mas o lugar ao qual sinto que pertenço voltou a estar quilômetros de distância. Amo Salvador, me sinto culpada por não me sentir em casa. Mas é assim que é.
Volto à rotina com muito mais força e animação, ainda mais do que tinha. Deu tudo certo, Murphy foi generoso, bem generoso. E olha que não faltou oportunidade de ele agir. E é tão bom saber o que quero...
Por isso, mesmo olhando pela janela do avião e, diante de uma cidade tão linda quanto Salvador, ainda sentindo saudade da Avenida Paulista, não fico triste. Nem um pouco. Porque vi as nuvens do alto. Porque conheci uma pessoa maravilhosa e me apaixonei, porque conheci diversas pessoas maravilhosas. Porque passei dias sensacionais e tive - tenho - muita sorte.
Ahhh, São Paulo....eu voltarei (a-há-há! Risada de bruxa má).