terça-feira, 30 de dezembro de 2008
No penúltimo dia do ano, uma nova descoberta...
Conversando com ele, descobri...e, surpresa comigo mesma, falei:
"É, acho que não sou tão liberal quanto imaginava..."
E o tal amor livre seria beijar por beijar, ou ter carinho por todas as pessoas com quem você se envolve? O amor livre é só o toque, ou é algo mais que isso, sabendo que a pessoa não é sua, nem você é dela?
Não sou boneca de ninguém. Mas também não pertenço a ninguém. Conceitos difíceis, acredito.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Livre.
Hoje estava eu sozinha no trabalho (como ainda estou), quando tive uma idéia: ligar para o meu ex.
"Como assim? Tá louca? Despirocou?" Você deve estar pensando, querido fantasminha. Mas peguei o telefone e liguei. No início, um breve frio na barriga. Depois, o susto: eu não sentia mais nada. N-A-D-A. O desbloqueio me fez sentir tão bem que desejei feliz natal de sorriso aberto, coração aberto. Desejei feliz natal, falei tranqüilamente (olha o trema), enquanto ele parecia distante (claro, eu pedi para ele nunca mais me ligar e as pourras).
E assim mesmo, me libertei de minha trava.
Quero começar o ano de 2009 de modo diferente: enfrentando meus medos, superando meus defeitos. Me assumindo EU. Meu maior erro esse ano, bem, no início do ano, foi esconder de mim as coisas que estavam em minha vista, que estavam bem diante de meus olhos: que o meu namoro ia ser um desastre, que eu estava horrível, que eu deveria tomar um tino em minha vida, que eu estava doente, não tinha amor próprio. Eu nem acredito em como estou terminando o ano....livre. De muitos dos meus medos, do rancor que tomava minha cabeça há alguns meses atrás, da raiva que eu sentia, das agonias, do desespero...Estou livre! E eu sei que 2009 será um ano de desafios, porque será o ano de minha formatura, de decidir que rumo eu tomarei em minha vida. Mas agora eu sei que sou forte o suficiente para passar por todos eles. Todos!
E o ano já começa realizando um sonho: viajando de avião, conhecendo o Museu da Língua Portuguesa....o show de Radiohead...
Sem o desespero de 2008! Sem os quilos a mais de 2008!
Sem o homem que mais me fez mal em toda a minha vida!
E feliz!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Novidades Super Duper Novas.
EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
Nem acredito que vou ver Thom Yorke de perto e cantar que sou esquisita ao vivo. AO VIVO! Caralho, será que ele vai cantar alguma música do The Bends? Acho que não, né. Preciso ouvir o cd novo e reouvir o de 2004 (alguma coisa com x e y). Foda, foda, foda, foda!
Ah, o PM eu mandei pra putaqueopariu. Liguei pro bofe e disse que não dava, que a gente é muito diferente. Argh. Mais tarde, o bofe me liga e me diz "Eu sei que a gente não combina, mas dá pra gravar pra mim o cd de Cascadura?".
Pausa.
Mas era pausa mesmo, não para comemorar. aiai.
É por isso que eu não confio nesses machos. Viu aê?
Tem nada não. Tem outro (e esse é maravilhoso) vindo por aí.
Mais uma pausa:
EU VOU PRO SHOW DO RADIOHEAD! POOOOORRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Quem tem um não tem nenhum, quem tem quatro...
Mas problemas femininos + preguiça me impediram de ir. Segui o dia em casa, tinha marcado uma noite ao som de Cascadura com o frete número 3. Toda arrumada, liguei para o frete uma, duas, três, quatro, cinco vezes...nada. Cena bem familiar. Mas não estamos no primeiro semestre de 2008. Liguei para o frete número 1 (por isso que ele é o número um), que tinha me ligado na noite anterior e eu, "acidentalmente", não havia atendido. Marcamos de nos ver. O outro ligou: tarde demais. "Você não vem não?" Ele perguntou. "Não", eu respondi.
E acabei num delicioso aniversário de criança, divertidíssimo, com um cara super legal (com uma barriga fantástica), comendo bolo e bebendo refrigerante. E, no caminho de casa, ainda encontrei um substituto para o antigo quarto, de quem eu estava de saco cheio antes mesmo de encontrar.
E olha que eu nem procurei ninguém.
Acredito que nenhuma mulher, JAMAIS, deve se rebaixar a um engraçadinho que, como Thiago e tantos outros, esperam que nós obedeçamos suas vontades e aceitemos suas enrolações. Nós não estamos a mercê deles. Eles é que dependem de nós, para se sentirem másculos, para dizerem que podem pegar todas, que podem fazer o que quiserem conosco. Ah, eu cansei. Cansei de ser boazinha com esses tipos que se dizem românticos, carentes ou que fazem de você "o mundo" deles, o chão, sei lá que caralho. O outro lá, da minha amiga, dizia que ela era tudo pra ele. Vê-se na nova dele. Do lado de cá, o ex chorava enquanto dizia que sem mim, ele morria. Terminou dizendo que era melhor a gente parar de ficar terminando e voltando, porque ele podia nem chorar mais da última vez que terminássemos. E está vivinho.
Pois sou impiedosa sim. E enjoei de todos eles.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Ehr, fato. Subcelebridade.
Rodrigo Veronese se casa em São Paulo
E eu me pergunto: Quem?
Peor: casar num spa? Será que, além de casar, eles ganharam uma continha for free?
(momento super TDUD?.)
DESISTIR DO ACENTO AGUDO, JAMAIS.
Eu estou revoltada. Desde a minha infância fui uma viciada em gramática; o português, o inglês, a geografia e a história eram as matérias que me faziam me perder dos horários. Exceto, é claro, quando eu conversava feito uma vaca torta. Maaaansssss, na minha época de colégio e de aulas de gramática, as coisas eram mais divertidas. Tá, já haviam tirado o acento circunflexo do pôr, haviam retirado acentos de vários lugares, porque os acentos, até alguns anos, estavam onde estava a entonação. Ler, por exemplo, tinha acento. Mas vá lá, sem o chapéu não ficou tão ruim assim. Mas FEIURA? Porra, sinto como a música de Calcinha Preta (grande referência, grande referência) - Tá faltando alguma coisa em mim, porque uma parte está aquiii, a outra ficou com vocÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ.
Se tirarem o acento do você, é o fim.
E eu continuarei escrevendo feiúra, neste cacete. Se Saramago pode não usar vírgulas e ter parágrafos imensos, eu posso manter meus acentos. Porra.
Um pêésse: ontem, zapeando a tevê num feriado podre, comia minha querida farofa de manteiga enquanto parava num programa ridículo da m-ti-vi. Um negócio para arranjar alguém para não-sei-quem. Daí, tinha um quadro que era conversa no msn. A garota escolheu um bofe para conversar via msn. Filhinho de papai, como provavelmente todos eram por ali. A conversa:
- Oi!
- Oooooooi!
- Então, o que você gosta de fazer?
- Eu gosto de sai , de me divertir
- Eu gosto de natação.
- Sério? Eu também adoro natação!
- Hummm, então você é musculoso?!?!
- Eu so, rsrsrsrsrsrsrsrs..
Como assim? ALGUÉM ESQUECEU A PORRA DO INFINITIVO? SAI??? Sai de onde? Sai pra quê? Eu gosto de sai-a? E Eu so? Ele tava tentando falar inglês? Tipo, Eu?so so. (eu? Mais ou menos). Como dizia minha querida Dercy:
HÁTOMANOCU, PORRA!
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
É tudo verdade.
Eventualmente penso em quanto estou de passagem. De passagem por tudo, por todos os lugares. pelo meu trabalho, que realmente aprendi a amar, pela casa dos meus pais, pelo meu próprio corpo, que pertence - de fato - não a mim, mas ao tempo. Chegamos ao mês de dezembro e eu finalmente aprendi a dar mais valor a coisas que não o relacionamento, por mais que fale sempre sobre isso aqui. Eu sei que há algo tão mais importante e mais sério que tudo isso, é para esse "algo" que devo prestar contas, para ele que devo trabalhar.
Não se trata de um deus, não falo disso. Falo de retribuir tudo o que tenho, tudo o que ganhei - interna e externamente. Devo isso ao mundo que me criou, que eu não seja mais uma pateta cujos maiores problemas são as brigas com o namorado. Ainda bem que saí desse estágio. Me sinto imensamente feliz por isso, imensamente. Porque agora nada me prende a lugar algum. Tenho uns amores nessa cidade, mas meu amor maior é, sem dúvida, viver. E fazer o que puder para transformar essa coisa que pulsa em mim em um coração de verdade, que ama, acima de tudo, fazer algo de bom para quem precisa.
O resto é balela.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Quando a convergência não é a telefônica.
Ai, tô cansada de administrar tanto homem. Mas é divertido. O negócio é que nenhum sabe de nenhum, o que é emocionante, porque todos eles (menos o dois) acham que são únicos. Isso é engraçadérrimo. Ihihihi.