Primeiro, não é Leo Crete, é Leo Kret. Segundo, comecei a perceber uma coisa: as pessoas estão tendo que aprender a lidar com uma outra pessoa, diferente, com uma transsexual. Que tirar fotos, que conviver com alguém que, provavelmente, em outra situação, sofreria muito preconceito (se já não sofre). Isso pra mim é sensacional.
E ela tá levando o negócio a sério. Além de os outros vereadores terem de ouvi-la, o que ela está fazendo é dar voz àqueles que não podem estar lá e que são sempre motivo de piada, simplesmente porque não querem ser o que nasceram sendo. Leo Kret é de Pernambués, não deve ser evangélica, o que pra mim é um lucro para a Câmara. E mais uma vez, quebrou um super tabu meu: percebi que ela estava, de verdade, levando a sério o que escolheu pra fazer.