Tá, eu não nasci para impor coisas às outras pessoas, não nasci. Hoje, mais uma vez, me deram uns berros aqui. A diferença é que eu não tinha nada a ver com a história, acho até que pela primeira vez. E eu saquei que não importa o que eu faça, isso não vai acabar. Só quando eu sartar fora. Daí alguém me diz: "Isso é pra você rever o seu jeito de se portar aqui". Nossa, eu não consigo ser diferente, sabe? Não consigo tratar as pessoas de modos diferentes, a não ser que a diferenciação seja "quem eu gosto mais, conheço mais, e quem eu gosto menos, conheço menos". Eu até já disse isso aqui. Já disse também que o jeito de eu ser não interfere nas coisas que faço. Não me torna menos profissional. Ser uma pessoa menos compromissada com a "imagem de séria" não me torna menos competente. E, afinal, o que é ser séria? É gritar com os outros? Tratar os funcionários em cargos mais elementais como subservientes e abaixo de nós? É brigar com as pessoas? Parecer que está cheia de tarefas, correndo o tempo todo?
Se for isso, definitivamente, espero nunca ser séria. Essa seriedade patética nunca resolveu nada. Estamos todos aqui, nos enfurnando em reuniões e mais reuniões que geram absolutamente nenhum resultado. Todos os dias pessoas perdem os empregos, as casas, e nenhuma reunião, nenhuma postura arrogante serviu de nada para mudar isso.
Serve mesmo é para colocar a pessoa arrogante num pedestal de superioridade. E eu não sou superior a ninguém; dessa síndrome de "Buffy, a caça vampiros", "a escolhida", eu já me livrei quando abandoneio todos os tipos de religião. Inclusive, a religião dos "cultos e intelectuais".
Permaneço rindo deles.