Há um ano atrás, o dia de amanhã seria estranhão. Estaria esperando ligações, viadagenzinhas no orkut. Esse ano, não quero nada. Não quero musiquinhas, nem presentinhos, nem abracinhos que não sejam dos próximos. Fico agoniada com pessoas que passam todo o ano brigando com você e , num piscar de olhos, te apertam e abraçam. Ainda estou agoniada, pra falar a verdade. Eu não me acostumo com isso. Acho que, num outro momento, em outra cidade, vou tentar corrigir alguns dos erros do passado:
1- divulgar para qualquer pessoa minhas particularidades;
2- acabar criando uma imagem que ninguém leva a sério. Não que isso seja necessário, mas não ser levada a sério é sinônimo de nunca ser respeitada, nem por amigos.
3- não saber quando calar a boca. Mas isso eu já estou corrigindo. Ou quase.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
É por isso que as pessoas se matam.
O pEor é que elas tem dinheiro pra fazer mais. Ai, alguém me afaste das facas!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Coisas que a gente tem que aguentar pra chegar lá.
Gritos. Começa com os gritos. Ouvir calada dói.
Em segundo lugar: aturar a falsidade de uns. Família meocu.
Terceiro: todo mundo é bonzinho nessa porra de área. Todo mundo se ama. Fábula hippie meocu.
Quarto: todo mundo critica o problema, ninguém resolve. Esse é o mantra da minha profissão.
Quinto: conviver com gente falsa TODOS OS DIAS. E precisar disso. Uó.
Preu fazer o que gosto, aiai....tenho que ficar em silêncio. Todos os dias.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Não resisti
Bafei do saiti da Chiquinha.
Pra entrar no clima.
Entre no climaaa, entre no climaa, entre no climaaa, jógaa, jógaaa!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Lá vou euu, lá vou euuu...
Mais uma vez, caros fantasminhas, mais uma vez, vou pra Sampa! Estou tão feliz, mas tão felizzzz...amooo aquela terra maluca. Amo meaaaaxmo, tipo historinha de príncipe encantado e princesa. São Paulo, pra mim, é uma terra que pode até ser cheia de desigualdades, como toda terra é, mas pulsa de uma maneira que nenhuma outra consegue. É como se ela nunca dormisse, as pessoas nunca parassem de circular por ruas, vielas e avenidas gigantes. Como se você sempre tivesse um lugar pra tomar café, pra ver um filme. Ah...e o metrô...como eu me sinto livre com o metrô. Você pode andar da casa da porra até o quinto dos infernos em menos de 20 minutos, sem engarrafamento, sem estresse.
Pronto, tô em contagem regressiva. Para a Livraria Cultura, a Starbucks, o Teatro Gazeta, o Centro de Cultura de São Paulo, o Masp, o Ibirapuera...e todos os lugares que ainda não conheço, inclusive a minha futura escola de desenho.
Uebaaaaaa.....
Pronto, tô em contagem regressiva. Para a Livraria Cultura, a Starbucks, o Teatro Gazeta, o Centro de Cultura de São Paulo, o Masp, o Ibirapuera...e todos os lugares que ainda não conheço, inclusive a minha futura escola de desenho.
Uebaaaaaa.....
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Eu e esse dilema de ser ou não séria
Tirinha do Laerte.
Tá, eu não nasci para impor coisas às outras pessoas, não nasci. Hoje, mais uma vez, me deram uns berros aqui. A diferença é que eu não tinha nada a ver com a história, acho até que pela primeira vez. E eu saquei que não importa o que eu faça, isso não vai acabar. Só quando eu sartar fora. Daí alguém me diz: "Isso é pra você rever o seu jeito de se portar aqui". Nossa, eu não consigo ser diferente, sabe? Não consigo tratar as pessoas de modos diferentes, a não ser que a diferenciação seja "quem eu gosto mais, conheço mais, e quem eu gosto menos, conheço menos". Eu até já disse isso aqui. Já disse também que o jeito de eu ser não interfere nas coisas que faço. Não me torna menos profissional. Ser uma pessoa menos compromissada com a "imagem de séria" não me torna menos competente. E, afinal, o que é ser séria? É gritar com os outros? Tratar os funcionários em cargos mais elementais como subservientes e abaixo de nós? É brigar com as pessoas? Parecer que está cheia de tarefas, correndo o tempo todo?
Se for isso, definitivamente, espero nunca ser séria. Essa seriedade patética nunca resolveu nada. Estamos todos aqui, nos enfurnando em reuniões e mais reuniões que geram absolutamente nenhum resultado. Todos os dias pessoas perdem os empregos, as casas, e nenhuma reunião, nenhuma postura arrogante serviu de nada para mudar isso.
Serve mesmo é para colocar a pessoa arrogante num pedestal de superioridade. E eu não sou superior a ninguém; dessa síndrome de "Buffy, a caça vampiros", "a escolhida", eu já me livrei quando abandoneio todos os tipos de religião. Inclusive, a religião dos "cultos e intelectuais".
Permaneço rindo deles.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Eu que me formo, me questiono
Tirinha do Dahmer.
Ontem eu estava lendo a edição de abril da Caros Amigos. Ok, eu acho a revista uma coisa meio louca, no maior tipo panfletário. É todo mundo numa revolta gigantesca contra tudo; algumas vezes faz sentido, noutras chega a ser engraçado, quase como opinião de adolescente revoltado. Mas enfim...estava lendo a coluna de um lingüista (que eu esqueci o nome) de lá, quando vi uma coisa com a qual concordei plenamente. Já tinha pensado e escrito sobre isso, mas volto a falar sobre.
Basta começar com uma idéia básica: imagine uma redação, cheinha de jornalistas. Eles recebem uma penca de informações por dia; algumas são apuradas, outras não. Primeiro, o jornalista tem que pensar na quantidade de notícias que cabe num jornal, depois, precisa pensar no que vende, depois, no que é relevante. Tem que pensar ainda em como escrever sem ferir a política editorial da empresa para a qual trabalha, além do mais importante: cumprir prazos.
Antes da redação, tem a faculdade. Lá aprendemos um pouquinho de sociologia, um pouquinho de legislação, um pouco de web jornalismo, políticas, públicas, semiótica, teorias diversas...Mas não aprendemos, sobre um assunto específico, NADA.
Não sou especialista em ciências políticas, não sou designer, nem produtora cultural. Jornalismo é uma profissão que tenta resumir o que fazem as outras profissões, como funcionam as sociedades, para depois fofocar sobre elas. FOFOCAR. Porque o jornalismo porcaria dos dias de hoje comenta sobre tudo, finge que sabe de tudo, mas as coisas continuam aí, nada muda porque algum meio de comunicação decidiu mostrar que um bairro alagou, que um deputado roubou dinheiro. NADA MUDA.
E é por isso que me cansei da minha própria "raça". Porque os meus estão mais preocupados em saber os nomes dos jornalistas de outras emissoras, para criticá-los ou falar qualquer coisa sobre eles, do que tentar entender e questionar a realidade presente.
O tal lingüista disse que não somos especialistas em nada. Eu não faço nenhuma objeção.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Ela canta o quê, meodeos?
Primeiro: essa senhora aí do lado é uma fã? Faz a linha "ah, é um peitinho em nú artístico, tô levando pra colecionar"?
Seria a mãe de Josi?
Porque se fosse, deveria estar fazendo a linha "Minha filha mostrou a chaninha pra ganhar dinheiro e fama e eu fiquei super orgulhosa com esse talento dela".
Porra, porque deve ser esse o ÚNICO talento da moça. Além de cair em passarelas. Afinal, alguém já ouviu Josi cantar ou só ouviu falar que ela colocou silicone?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
E no que é que eles andam trabalhando??
Tirinha do Laerte.
Beemm, dia de overdose de vereadores. A minha curiosidade sóóóó continuou. Má-ô-ê, o que eles andam votando com o nosso dinheirinho da crise?
Beeemmm:
Teve um projeto de lei sobre fotos de pessoas desaparecidas nos ônibus de Salvador, outro sobre prêmio de motorista do ano aos motoristas de Salvador, outro sobre a criação do Dia municipal do Técnico em Radiologia, que eu não sei quando é, outro sobre reconhecimento dos eventos gospel como eventos culturais em Salvador. Tá, tem umas coisas interessantes. Tipo pedir ao prefeito os nomes, as localidades e os valores gastos nas 135 encostas anunciadas em propagandas do governo. Isso aí, fode o rapaz.
Mannss, porque eles trabalham tão pouco? O que eles fazem, de concreto? Votar coisas??
Hmm. Isso não vale um salário tão grande.
A gente muda de opinião, ué.
Porra, eu passei para dar uma olhada no site da Câmara dos Vereadores, aí me bateu uma curiosidade: e a Leo Crete, como é que anda lá?
E ela tá levando o negócio a sério. Além de os outros vereadores terem de ouvi-la, o que ela está fazendo é dar voz àqueles que não podem estar lá e que são sempre motivo de piada, simplesmente porque não querem ser o que nasceram sendo. Leo Kret é de Pernambués, não deve ser evangélica, o que pra mim é um lucro para a Câmara. E mais uma vez, quebrou um super tabu meu: percebi que ela estava, de verdade, levando a sério o que escolheu pra fazer.
Primeiro, não é Leo Crete, é Leo Kret. Segundo, comecei a perceber uma coisa: as pessoas estão tendo que aprender a lidar com uma outra pessoa, diferente, com uma transsexual. Que tirar fotos, que conviver com alguém que, provavelmente, em outra situação, sofreria muito preconceito (se já não sofre). Isso pra mim é sensacional.
E ela tá levando o negócio a sério. Além de os outros vereadores terem de ouvi-la, o que ela está fazendo é dar voz àqueles que não podem estar lá e que são sempre motivo de piada, simplesmente porque não querem ser o que nasceram sendo. Leo Kret é de Pernambués, não deve ser evangélica, o que pra mim é um lucro para a Câmara. E mais uma vez, quebrou um super tabu meu: percebi que ela estava, de verdade, levando a sério o que escolheu pra fazer.
Umas observações a fazer
Hum. Dias de chuva por aqui: ontem saí com uns amigos, comi um pouco (com gastos significativos...uááááá que nervoso). E desenhei. Desenhei muuuito, muito mesmo. Meodeos, minha mão estava completamente desesperada por desenhar mais e mais, maaais.. quando cheguei em casa, continuei fazendo. Agora preciso passar pro pc.
E notei que enxergo tudo em forma de ações que, se não posso transformar em textos, posso transformar em quadrinhos. Situações engraçadas, situações inusitadas...tudo vira motivo. E é disso mesmo que quero viver. De desenhar, de fazer piada dos problemas. Porque já tem gente demais criticando coisas e com a testa franzida, tentando discutir em reuniões intermináveis coisas que não vão pra lugar nenhum.
E o mais engraçado nessas pessoas, é que quando existe algum problema, elas não têm muita dificuldade (ou têm, mas fazem assim mesmo, por ser uma coisa "necessária") em prejudicar aqueles que já estão prejudicados. Quando um governo está em crise, fode com a cultura, que já está lenhada mesmo...quando uma empresa não tem verba, demite ou atrasa o pagamento dos funcionários que já recebem pouco e trabalham muito.
E é claro que nem os governadores estarão em crise, ou deixarão de receber gordos salários, nem deputados deixam de receber seus auxílios paletó, nem vereadores deixam de trabalhar só três dias na semana e ganhar dez vezes mais do que uma pessoa comum, pra votar "se podemos ou não ter o dia da bíblia".
Coisinhas engraçadas do nosso cotidiano. háhá.
E notei que enxergo tudo em forma de ações que, se não posso transformar em textos, posso transformar em quadrinhos. Situações engraçadas, situações inusitadas...tudo vira motivo. E é disso mesmo que quero viver. De desenhar, de fazer piada dos problemas. Porque já tem gente demais criticando coisas e com a testa franzida, tentando discutir em reuniões intermináveis coisas que não vão pra lugar nenhum.
E o mais engraçado nessas pessoas, é que quando existe algum problema, elas não têm muita dificuldade (ou têm, mas fazem assim mesmo, por ser uma coisa "necessária") em prejudicar aqueles que já estão prejudicados. Quando um governo está em crise, fode com a cultura, que já está lenhada mesmo...quando uma empresa não tem verba, demite ou atrasa o pagamento dos funcionários que já recebem pouco e trabalham muito.
E é claro que nem os governadores estarão em crise, ou deixarão de receber gordos salários, nem deputados deixam de receber seus auxílios paletó, nem vereadores deixam de trabalhar só três dias na semana e ganhar dez vezes mais do que uma pessoa comum, pra votar "se podemos ou não ter o dia da bíblia".
Coisinhas engraçadas do nosso cotidiano. háhá.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Céus. Ó Céus.
Pra entender o erê, tem que tá molequee..
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Pré-ocupações
Ando pensando em como está a cabeça de minha mãe. Muito preocupada com ela, mesmo. Especialmente porque minhas tias resolveram despirocar, todas de vez. E sobrou pra minha mãe, que tem que ser o centro de tudo. Não pode, ela não pode segurar essa barra. Me preocupo muito com isso. Mais ainda quando eu for embora. E ainda tem o quesito "pai" na questão:
- aquela coisa de que marido, depois de 30 anos de casados, esquece que a mulher existe.
E eu fico aqui, sem saber o que fazer.
Sabendo que em janeiro, preciso ir.
- aquela coisa de que marido, depois de 30 anos de casados, esquece que a mulher existe.
E eu fico aqui, sem saber o que fazer.
Sabendo que em janeiro, preciso ir.
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
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