segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

É preciso parar.

Eu não estou confusa. Sei que no momento, não sinto nada. Nada que me faça parar e imaginar que, em algum ponto, voltarei a sentir tanto e tão intensamente quanto quando eu tinha uns 20 anos. As coisas ficaram mais difíceis para mim, quando se diz respeito a sentir. Eu, que antes era um poço de sentimento. Ah, meu coração palpitava e minha imaginação nunca perdia a hora.
Agora, me vejo tão racional que tenho medo. Medo de endurecer tanto a ponto de jamais sentir, de novo, as pernas tremerem, sentir o frio na barriga....mas este mesmo frio na barriga me atormentou por seis meses, enquanto eu estava doente. Fui ao inferno, por amar em excesso.
Agora amo, mas sem as borboletas na barriga. No começo, me senti bem em não sentir demais. Depois, notei que não estava me reconhecendo...e seria isso ruim? Ter mudado tanto a ponto de não mais se reconhecer?
Respondo quando formos todos gatos.