quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Sobre o 25 de novembro.....
terça-feira, 25 de novembro de 2008
PRA COMEÇAR NOVAS COISAS
Só que a vida não é só feita de beijos e machos. Hoje acaba meu semestre, meu sexto semestre na faculdade de jornalismo. Entro para o penúltimo semestre de faculdade, bem mais otimista, feliz e disposta a trabalhar que nos outros semestres. Agora vou fazer o meu projeto, o MEU. E ler pra caceteeee....afinal, é sobre o que eu gosto! Música!!!!
Agora é só férias! Livros, tintas, linhas, agulhas e feltro, cola, telas e tecidos...ah, e São Paulo. E o Rio.
E café + amigos + muitas noites perdidas.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Saudades do Palácio....
Essa aí é Iroca, amiguetee, na janela DO NOSSO TRABALHO!!!!! Pense que vista espetaculaR? Pois é...estamos nos mudando hoje. A gente sai do Palácio Rio Branco, lindo, estonteante, exuberante, mas já velhinho e precisando de reforma, pra ir pra uma casa lá (rs). Claaaaro que eu vou sentir falta de todos os "pôres-do-sol" (ahuahuahaua) que eu perdi, ou porque estava muito concentrada no trabalho, ou porque estava chateada com alguma coisa. A gente só se dá conta da exuberância do lugar depois que temos de deixá-lo. Hoje cheguei no trabalho e parei, para olhar o mar, para ver os barquinhos passando, os pescadores...todas as vezes em que parei para observar a vida além do trabalho, olhar a janela e notar as luzes dos barcões chiques e o contraste com as canoazinhas, sentia uma imensa liberdade, vontade de estar naquela canoa, indo para algum lugar ou para lugar nenhum. No meio do mar, na beira do mar...
Eu queria era essa liberdade da maresia, das viagens de barco, da vida que anda por fora de nossa correria...terei para sempre a imagem do mar, gigante, e dos barquinhos tão pequenos a desbravá-lo. A imagem da chuva que parecia tão perto dessa janela...do sol que descia, lá longe, enquanto a noite chegava...
...saudades do Palácio...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Chuchu não é laranja, é só não misturar...
Sábado estava eu, lindamente rosa de bolinhas brancas, num vestido curtésimo. Fui ao cinema com meus amigos, assistir Vicky Cristina Barcelona. Filme ótimo. Saímos de lá e eu ainda precisava de um plus a mais; um café, talvez. Fomos eu e um dos amigos para um Café na Barra, conversar, comer sequilhos e tomar capuccino. Coisa linda de Deus. Depois, sentimos que precisávamos de um plus a mais maior e seguimos para a diversão voyer. Fomos rir e observar a vida alheia no Alah's Garden.
Voltas aqui e acolá, um homem lindo num carro de não sei qual marca estaciona próximo ao nosso carro. "Oi, o que é que um homem lindo como você faz aqui?"
Análise número 1: um elogio desmonta metade da carapuça masculina.
Ele sorriu e se jogou, como uma daquelas mulheres que se fingem de frágeis para atrair a presa (eu já fiz bastante isso). "Eu vim me divertir", acho que foi isso o que ele respondeu. Mostrou o ** dele e eu disse "Não me mostra seu pau, porque todos são iguais".
Análise número 2: constrangê-los é grande porcentagem do caminho para deixá-los desarmados. Quando o homem acha que tem o domínio da situação, ele se faz de difícil. Quando ele se vê desarmado, acaba mostrando alguma fragilidade.
"Você me pedir pra te beijar seria muito mais eficiente que isso", afirmei. "Posso te beijar, então?", ele pediu.
Nos beijamos. Saí do lugar onde estava, o carro do bofe veio atrás, ele me dizendo que queria me ver de novo. "Numa outra vida, quando nós dois formos gatos", devia ter respondido. Num outro momento, nos beijamos de novo. Ele me pediu pra que fóssemos para outro estacionamento, mais quieto, mais calmo.
Análise número 3: Faça o cara pensar que ele tem o que quer; ele vai te dar o que você quer sem muito esforço.
Naquele caso, eu queria fazê-lo de besta.
Pedi pra meu amigo seguir com o carro e fingir que iríamos para o estacionamento. O bobo seguiu ao lado do nosso carro, pedindo que fossemos por tal caminho. Eu sorri, cinicamente, e disse que não. Ele pediu para que eu baixasse o vidro, já com cara de desespero. Dizia que queria falar comigo, que queria qualquer coisa, um telefone, um nome...Eu sorri. E segui por outro caminho.
Ele seguiu direto, com uma cara de decepção revigorante.
Análise número 4: Quando os homens recebem o tratamento que eles costumam dispensar às mulheres, eles costumam ter reações semelhantes às femininas. O que significa que, de fato, somos todos um tanto parecidos.
Inclusive quando queremos ser cafajestes.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Sobre reticências e surpresas
Com o tempo, aposentei minhas reticências. Tornei-me incisiva e direta - esconder as verdades deixou de ser um hábito meu. Tornei-me também um tanto cínica, passei a planejar minhas ações, como ele mesmo dizia fazer. Fui mudando gradativamente, até que, por completo, deixei de ser a "moça" que ele conheceu.
E ontem ele teve a chance de notar isso.
Meus cabelos eram cacheados. As roupas diziam muito sobre o meu momento, naquela época: machucadas, desleixadas e desengonçadas. Minha baixa auto-estima não permitia que eu fizesse nada que não agradasse a ele e a quem quer que seja. Minha educação não permitia que eu destratasse ninguém.
Ontem fui assistir um filme sem gração, mas estava acompanhada. Quando o filme acabou e levantei-me da poltrona, lá estava ele, na última fileira: o cara que mais me fez chorar em toda a minha vida. De início, tomei um susto. "Caralho! Logo aqui? Ele não tinha outro dia ou outro lugar para assistir a porra do filme não?" Depois, me diverti com a situação. Ele, com uma feição de surpresa, estava monossilábico, a minha companhia era só abraços e beijos etc e, de repente, eu não tive mais medo ou frio na barriga. Estava tratando com uma pessoa comum, um conhecido. Era assim que sentia. Ele me olhava como se estivesse vendo outra pessoa. E era, de fato: aposentara os cachos, o vestido estava muito bem passado, obrigada, o jeito não era mais desleixado e inseguro. Dominei completamente aquela situação, enquanto ele me olhava, sem jeito. E fui embora, bem feliz como entrei, enquanto ele coçava a cabeça, com um olhar perdido.
Nem um frio na barriga, nem uma lágrima. Deixei pra trás, enfim, o pesadelo.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Nem te reconheci...
Abri uma pasta no computador e vi uma foto minha com os cabelos cacheados. Alguma coisa aquela mulher tinha que eu não possuo mais. Havia uma certa crença no amor, na idéia de que havia amor em tudo...havia, eu diria, certa inocência, ingenuidade, talvez. Aquela mulher assistia as comédias românticas e acreditava em amores de filmes. Acreditava em amores repentinos, em histórias lindas. Chorava com muita facilidade, confiava plenamente nas pessoas que gostava. Aquela mulher tinha um coração gigante. Onde cabiam todos...até os que não conhecia. Sofria por eles, por aqueles que não podiam ajudar nem a si mesmos.
A mulher de hoje sente-se feliz...tirou um imenso fardo de suas costas. O da emoção excessiva. Tem dificuldade em chorar e não sente problemas com isso. Não acredita que finais felizes aconteçam com "principes encantados", apartamentos perfeitos com o amor para a vida toda, cachorros e estabilidade conjugal. Os melhores parceiros são os amigos e a família. Abocanhou a independência que nunca possuiu, não precisa mais dos romances para ser feliz. Sabe como aproveitar dos homens, conseguir o que quiser e abandoná-los quando for preciso. E tem coragem de abandoná-los. A mulher de hoje aprendeu, enfim, a dizer não. Não aos homens que usam a mulher como escape para seus problemas, aos homens machistas, que tratam a mulher como mais uma posse; à vida que reservaram para nós, mulheres, antes de nascermos: aquela que diz que casaremos, teremos filhos e viveremos para eles.
Vindo para o trabalho, estava dentro do ônibus e olhei pela janela: um conhecido sorriu. Eu disse o velho "quanto tempo!" e ele disse "nem te reconheci!".
Atualmente, nem eu me reconheço, beibe.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
COMO FAZER NÃO SEI O QUÊ EM NÃO SEI QUANTO TEMPO
Deviam vender livros de auto ajuda ensinando a modificar a cor do cabelo com a força do pensamento, ou como emagrecer comendo pra caralho, ou como trabalhar de madrugada sem ficar com sono. Com relação aos relacionamentos, acho que deveria ser algo do tipo "Como ajudar mulheres idiotas a não lerem livros sobre como enlouquecer o macho na cama". Cara, não tem nada mais fácil do que convencer um homem de algo, especialmente se é relacionado a sexo. Isso não custaria mais que nove páginas. Pra quê gastar livros e livros tentando explicar o que a gente descobre quase naturalmente? Difícil mesmo é descobrir do que uma mulher gosta. Aí sim, beibe, aí sim aconselho livros...afinal, não há nada mais fácil do que deixar uma mulher entediada tentando impressionar. Eu já fiquei pensando em seriados de tv e música várias vezes, enquanto o cara achava que estava arrasando. Blé.
Mas acho que "Como extinguir livros de auto ajuda" seria o melhor livro de auto ajuda ever.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
PUTA-QUE-PARIU-MEU-SACO. OI TUDO JOIA
Nenhuma lógica nesse primeiro parágrafo.
Mas é. Comprei minhas lindas passagens para São Paulo, vou viajar super glamour, sozinha. Tô adorando isso. O triângulo eu-mochila-guia de viagens me deixa sedenta pelo mês de janeiro, por tudo o que ainda não conheço, pelo que eu, quase como criança, ainda não descobri. Como....viajar de avião, conhecer a pinacoteca, andar por uma praça que não seja o Campo Grande, parar pra ler num lugar que nunca vi antes, entrar em museus gigantes, em galerias imensas, em bibliotecas...andar, andar, andar, para os lugares que eu escolhi.
Olha, eu amo o que eu faço, amo o jornalismo, o design. Mas é foda: são profissões nas quais as pessoas tendem a acreditar que tudo o que a gente faz é fácil. Escrever? É moleza. Fazer cartaz, camisa, folder, flyer, o escambal? É só jogar um quadrado, uma corzinha e tá pronto. Assim complica.
De resto, pra algumas coisas já consegui dar a egípcia. Para o modo como as pessoas tem dificuldade em acreditar que eu trabalho, por exemplo. Para o modo como a maioria das pessoas acredita que eu sou uma lezada que não consegue fazer nada sozinha. Para os comentários sobre meu modo de falar, de me portar, meu jeito de ser.
Já mandei as opiniões se foderem. Tô nem aí. Nem aí de verdadeeee, não é nem que me chateie. Simplesmente estou suuuper nem aí pra isso. Super paz e amor. Quase Lula em 2003.