segunda-feira, 15 de junho de 2009

Considerações de feriados

Eu nunca soube quando parar. Só agora vejo. Quando parar de desafiar meus pais e esperar. Acho que todo mundo passa por essa fase rebelde. Quinta feira comemoramos, a familiarada, o aniversário de 50 anos de meu pai. Puxa, como as coisas na minha casa mudaram. E justamente quando eu vou embora. Justamente.
As pessoas da minha casa envolveram-se numa nuvem de calmaria que eu espero que não passe. Nunca estivemos assim. Acho que aconteceu também porque eu comecei a ver o lado dos meus pais, não somente enxergar as coisas do meu jeito. E como, por muitas vezes, eles estavam certos, passei a relevar os momentos em que eles estão errados. E a vida segue.

E este final de semana terminei ( e entreguei) o PRIMEIRO trabalho que diagramo que ficou 99% perfeito. Ainda tive algumas falhas, mas corrigi quase todas, quase todas mesmo. É um sinal de que estou caminhando para um trabalho cada vez mais perfeccionista, tirando a imagem que eu tenho de mim mesma que nada que eu faça vai estar certo.

Saí de um feriado e vou entrar em uma viagem. Depois de amanhã, exatamente, vou para são paulo, no meu primeiro são joão na minha terra do coração (rima desproposital). O dia vinte de junho, ao invés de ser o que foi para mim no ano passado (a.k.a uma data ridícula, em que eu comemorava, com uma pessoa pior ainda, um ano de relacionamento. Como se não bastasse, eu fiz um escândalo, imatura que era, doente que estava, porque o pobre - é, as vezes eu era mesmo histérica - homem não me ligou durante o dia. Foi um dia horrível, eu estava horrível, neurótica, com o cabelo ridículo), será mais um dos dias que passo em São Paulo. E, se as coisas derem mais certo do que já estão dando, em Campos do Jordão.

Caxecol, luvas, casacos para mim! Que venha o frio!

***

E o dia dos namorados não poderia ter sido melhor. Muitos desejos de "feliz dia dos namorados" e minha comemoração à parte: diagramar um livro-reportagem para entregar no outro dia. Mas é sério: quando era mais nova, minha cabeça funcionava de outra maneira. Achava que o dia 12 de junho era importante. Hoje, não é que ele não seja importante, é que ele é mais um dia pra mim, só mais um dia. Não me considero mais uma pessoa romântica. E agradeço aos Deuses por isso.