quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ok.

Uma das grandes razões para eu estar contando os dias para ir embora dessa cidade não é o fato de morar com os meus pais, com meu irmão, nada disso. É a porra da mania que soteropolitano tem de meter o dedo na cara do outro e dizer o que acha que a pessoa é. Aqui, eu tenho dois estereótipos bem básicos, que não desgrudam de mim.
1- Irresponsável. Eu VOU esquecer de fazer as coisas, eu VOU esquecer de apagar a luz, eu NUNCA vou fazer nada direito, qualquer coisa que deixou de ser feita, foi porque eu ESQUECI ou porque eu, com a minha constante PREGUIÇA, atrasei, não quis fazer.
2- Eu sou uma criança, imatura, não me levem a sério. Não, eu não sou uma pessoa para fazer coisas importantes, porque a minha função aqui é te fazer rir. E isso é tudo. E OUTRA COISA! Apareceu agora, direto do forno das amizades sem-noção que cultivei, sendo um grande ouvido cheio de opiniões e conselhos. EU SOU DADA. Uma puta, vaca, que me jogo para todos os homens, sem consideração pelo fato de um cara ser seu namorado. CUIDADO! Eu vou roubar os homens de todas, todas as mulheres, eu vou roubar até namorados gays!
Mas a culpa disso é minha. Dando pouca importância para o que essa merda de círculo de pessoas cultas e inteligentes tinham como modelo de comportamento, dando pouca importância para as regras de convivência que nos dizem que é muito mais fácil dizer para alguém que ele é incompetente do que apontar as coisas boas que ele fez. Eu sou uma pessoa sem-noção, mesmo, uma idiota, cujo principal defeito é falar demais, não importa oquê.